Rotinas organizacionais

Abstract

Organizações de todos os tipos incorporam, em seus domínios, as forças para a sua inércia ou mudança, que operam de modo mais ou menos independente das ações e da vontade de gestores e membros. As rotinas organizacionais constituem uma dessas forças. Elas são tradicionalmente consideradas locus de conhecimento organizacional, tréguas de con ito intraorganizacionais e componente alvo de objetivos tais como sua criação, perpetuação, replicação, imitação ou extinção. Mais recentemente, as rotinas organizacionais passaram a ser consideradas objetos em nível micro, úteis para o entendimento de questões relacionadas a vantagens competitivas, desempenho organizacional, práticas, consequências organizacionais aos seus membros e à sociedade, entre outras. Pesquisando essa temática desde 2010, o professor Eduardo Loebel (FGV-EAESP) apresenta cinco sugestões de leitura sobre rotinas organizacionais e suas implicações na pesquisa em estratégia e organizações. Sage, 2006. 344 p. Os autores apresentam seu quadro conceitual evolucionário e descrevem como se relaciona com os paradigmas na teoria organizacional. Sua estrutura subjacente decorre dos processos de variação, seleção, retenção e luta por recursos. Variações em rotinas organizacionais podem ser intencionais ou não. Algumas variações são selecionadas, reproduzidas e mantidas, enquanto outras são eliminadas. É importante considerar processos de seleção no nível das rotinas organizacionais, e não somente para organizações e populações. Karnoe. New York; Hove: Psychology Press, 2001. 440 p. Este livro argumenta que a dependência de trajetória, mesmo quando parece bloquear atores humanos ou organizacionais em tecnologias, práticas ou estruturas obsoletas, não se impõe sobre os atores como se fora destino ou sorte, mas é, também, criada por ações prospectivas da agência humana. Esta coletânea tem como objetivo explícito introduzir a agência humana em modelos evolucionários econômicos e organizacionais, por meio da invenção de um novo conceito: path creation. PATH DEPENDENCE AND CREATION. Raghu Garud e Peter THE POWER OF HABIT:Why we do what we do in life and business. Charles Duhigg. New York: Random House, 2012. 400 p. Este livro é dirigido aos leitores em geral e estudiosos das organizações interessados em conhecer os meandros do hábito cotidiano ou melhorar a produtividade nos negócios, por meio do entendimento do comportamento humano previsível e regular. O livro foi escrito por um jornalista, baseado em pesquisas, e se propõe a descontruir o mecanismo comportamental básico por meio de um modelo cíclico, consistindo de um sinal ("uma deixa"), uma rotina e uma recompensa.

Refining Paleo-Indian Lithic Technology at Shawnee-Minisink via an Artifact Refitting Study

“…A second, heavily resharpened Clovis point, also of an exotic chert, was found just above a dated hearth feature. Usewear studies on the new assemblage (Loebel, 2013) differ in their conclusions from the one conducted by Marshall (1985) described above. Loebel examined 31 endscrapers from the Paleo-Indian levels using a high-powered magnification approach (50-500X) emphasizing the observation and description of surface alternations, striations, and characteristic patterns of edge damage.…”

“…According to Loebel (2013), the prevalence of endscrapers and results of microwear analysis suggest that hide-working was a frequent activity at the site. Patterns in the distributions of the refitting artifacts and the clustering of artifacts across this area of the site may provide further evidence concerning the organization of production tasks.…”

“…This re-analysis strengthens the view that the excavated portion of the Shawnee-Minisink site represents an area of intensive specialized economic activity, possibly at a seasonally-occupied camp devoted to the exploitation of plant and/or animal resources related to its riverine location. According to Loebel (2013), the prevalence of endscrapers and results of microwear analysis suggest that hide-working was a frequent activity at the site. Patterns in the distributions of the refitting artifacts and the clustering of artifacts across this area of the site may provide further evidence concerning the organization of production tasks.…”