2006
DOI: 10.1590/s0034-75902006000100006
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Teoria crítica e pós-modernismo: principais alternativas à hegemonia funcionalista

Abstract: MARCELO MILANO FALCÃO VIEIRA • MIGUEL P. CALDAS INTRODUÇÃOObservamos em outros números desta série (Vergara e Caldas, 2005) que, a despeito da predominância da ortodoxia funcionalista no campo de estudos organizacionais, ao menos desde o final da década de 1980, vertentes de resistência têm surgido para enfrentar tal hegemonia na área. Por um lado, ainda mais próximo do que Burrell e Morgan (1979) chamariam de "sociologia da regulação", surge a alternativa interpretacionista, à qual dedicamos um número da séri… Show more

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“…Passa-se a uma "normalização da mudança pela perpetuação de tudo como volátil e transitório" (VIEIRA; CALDAS, 2006, p. 6), ou líquido, como qualifica Bauman(2001). Importantes transformações podem ser percebidas nas diversas esferas da vida humana associada, dentre as quais, destacam-se: as revoluções tecnológicas; a mundialização do capital (CHESNAIS, 1996); a elevação da competitividade entre os agentes econômicos com correspondente proeminência de uma sociedade do consumo; novas formas de relações entre as pessoas, que parecem derivar para um processo de transmutação da identidade; além de variadas maneiras inovadoras de relações organizacionais e institucionais (CLEGG;HARDY, 1998;CHESNAIS, 1996;FONTENELLE, 2008;GURGEL, 2003;MENDES, 2007b;SENNETT, 2007SENNETT, , 2006VIEIRA;CALDAS, 2006).…”
Section: Do Contexto Objeto E Métodounclassified
“…Passa-se a uma "normalização da mudança pela perpetuação de tudo como volátil e transitório" (VIEIRA; CALDAS, 2006, p. 6), ou líquido, como qualifica Bauman(2001). Importantes transformações podem ser percebidas nas diversas esferas da vida humana associada, dentre as quais, destacam-se: as revoluções tecnológicas; a mundialização do capital (CHESNAIS, 1996); a elevação da competitividade entre os agentes econômicos com correspondente proeminência de uma sociedade do consumo; novas formas de relações entre as pessoas, que parecem derivar para um processo de transmutação da identidade; além de variadas maneiras inovadoras de relações organizacionais e institucionais (CLEGG;HARDY, 1998;CHESNAIS, 1996;FONTENELLE, 2008;GURGEL, 2003;MENDES, 2007b;SENNETT, 2007SENNETT, , 2006VIEIRA;CALDAS, 2006).…”
Section: Do Contexto Objeto E Métodounclassified
“…importantes transformações podem ser percebidas nas diversas esferas da vida humana associada, dentre as quais se destacam: as revoluções tecnológicas, a mundialização do capital, a elevação da competitividade entre os agentes econômicos com proeminência de uma sociedade do consumo, além de variadas maneiras inovadoras de relações organizacionais (cHEsnais, 1996;clEgg;HarDy, 1998;fOnTEnEllE, 2008, gUrgEl, 2003, MEnDEs, 2007b, sENNETT, 2007calDas, 2006). O mundo do trabalho vem sendo tomado pela perspectiva da flexibilidade, a qual se propaga em pelo menos três níveis: produtivo, organizacional e administrativo.…”
Section: O Trabalho No Capitalismo Flexívelunclassified
“…Entende-se por modelo funcionalista de gestão aquele em que cada pessoa tem uma função para a organização, função essa harmônica e equilibrada e que evita a mudança, pois a vê como causadora de desarmonia ao todo (BURREL; MORGAN, 1998). Além disso, o modelo funcionalista é visto como hegemônico nas teorias organizacionais (VIEIRA; CALDAS, 2006 Como o resultado disso, a abordagem mostra-se mais democrática, o gestor busca que o seu funcionário interaja no processo e com isso tende a auxiliar em melhorias que possam ser feitas dentro do perfil da função. Segundo Bohlander e Snell (2009), como as atividades tem se tornado mais flexíveis, há a necessidade de atuações com mais autonomia para atender as demandas do cliente de maneira motivada e célere.…”
Section: Introductionunclassified