2002
DOI: 10.1590/s0034-75902002000100009
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Viver a tese é preciso!: Reflexões sobre as aventuras e desventuras da vida acadêmica

Abstract: Viver uma tese é uma arte! Por que alguém faz uma tese? A resposta mais óbvia é a de que você escolheu um curso em que ela é uma exigência. Se você quer o tí-tulo e os potenciais benefícios que ele proporcionará, não tem alternativa, terá que fazê-la! Muitas vezes, o título é visto apenas como um requisito burocrático para ingresso ou promoção na carreira acadêmica. É verdade que ele é isso também, porém, se reduzido a isso, você pagará um preço mais caro do que talvez esteja disposto e há aí o risco de desist… Show more

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“…A iniciativa de escrever esse texto de opinião nasceu dos questionamentos, das reflexões e das inquietações vividas dia após dia em meu laboratório de pesquisa, principalmente por meus estudantes de pós-graduação. A leitura de um texto redigido por Freitas (2002) foi para mim também uma inspiração. Para quem trabalha com a ciência, com seu linguajar próprio e seu arcabouço teórico e prático árduo e tão peculiar, ler um texto como o de Freitas ( 2002) foi um momento de identificação e, apesar de seu propósito não científico, me proporcionou realizar discussões extremamente frutíferas junto aos estudantes.…”
Section: Referênciasunclassified
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“…A iniciativa de escrever esse texto de opinião nasceu dos questionamentos, das reflexões e das inquietações vividas dia após dia em meu laboratório de pesquisa, principalmente por meus estudantes de pós-graduação. A leitura de um texto redigido por Freitas (2002) foi para mim também uma inspiração. Para quem trabalha com a ciência, com seu linguajar próprio e seu arcabouço teórico e prático árduo e tão peculiar, ler um texto como o de Freitas ( 2002) foi um momento de identificação e, apesar de seu propósito não científico, me proporcionou realizar discussões extremamente frutíferas junto aos estudantes.…”
Section: Referênciasunclassified
“…Esses jovens, assim como eu e tantos outros, abriram conscientemente mão do ócio e passaram a adotar seu processo de formação como um estilo de vida (se não fizeram isso, certamente estão trilhando esse caminho apenas em busca de um título, o que é realmente lamentável). Esse estilo de vida certamente causou e causa estranheza aos que nos rodeiam (amigos, família...) como já enfatizado por Freitas (2002), mas, tudo bem, nos acostumamos a ser "esquisitos" e caminhamos para construir um percurso contínuo de busca e divulgação do conhecimento. Esse percurso inclui noites mal dormidas, experimentos que fracassaram, perguntas sem respostas, falta de recursos financeiros, dificuldades de convívio entre os colegas e com outros pesquisadores e orientador, medo de se lançar ao desconhecido em busca da internacionalização, insegurança em relação ao futuro, tempo mais longo que o habitual para inserção no mercado de trabalho formal e tantos outros desafios angustiantes.…”
Section: Referênciasunclassified
“…Dentre os muitos aspectos que envolvem a vida acadêmica, a prática da pesquisa acaba por merecer particular atenção pela sua importância na descoberta e na construção do saber, deslocando o professor do papel de disseminador de conhecimentos para produtor deste. Sobre essa atividade, Freitas (2002), Gondim e Lima (2002) concordam em defender a pesquisa científica como atividade que diferencia o profissional que apenas busca um emprego como professor, daquele que deseja construir carreira por vocação. Assim, qualquer ser humano que apreende e desvenda significados da vida social ou de determinada coisa estará produzindo conhecimento.…”
Section: O Pesquisador Iniciante E a Escolha Dos Sujeitos De Pesquisaunclassified
“…A Disagreement about the Advising Process Advising an academic work consists of a monitoring process whose main objective is to assure that the study carried out by the advisee may have a level of quality consistent with other studies produced and published in their field of research, so as to allow comparability and identify their contribution. There are indications that the advisor has a significant role in this process (see, eg Wygal & Slout, 1989; Fernandes, Klering & Aguiar, 1993; Martins, 1997;Freitas, 1998;Freitas, 2002 (Martins, 1997), became part of the range of activities developed by teachers. This fact is present especially in stricto sensu postgraduate studies, but this situation has been no different when looking at the scenario of undergraduate courses.…”
Section: Introduction Academic Papersmentioning
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