Rumo a sustentabilidade da producao de cana-de-açúcar em São Paulo: as cantas ambientais

Abstract

RUMO À SUSTENTABILIDADE DA PRODUÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR EM SÃO PAULO:as contas ambientais RESUMO Este artigo avalia o agroecossistema de cana-de-açúcar, considerando as implicações ambientais e o uso de recursos naturais como fatores de produção. Os custos são estimados em medidas financeiras e energéticas em três cenários. Os resultados indicaram incremento dos custos energéticos de 4,02% a 4,12% no cenário da internalização dos custos ambientais e que é possível, ainda, a produção financeiramente rentável com ecossistema sustentado. Também mostraram que as diferenças dos valores da energia despendida entre os três são pequenas e que a perspectiva sustentada somente será atrativa a partir da atribuição social de maior valor aos aspectos ambientais. ABSTRACT This work evaluates sugar cane agro-ecosystems, taking into account both the environmental implications and the use of natural resources as production factors. The costs are estimated in financial and energetic measures, and three scenarios are established. The results indicated a increase from 4.02% to 4.12% of higher costs due to the accounting of externalities and that it is possible to achieve a profitable production in a sustainable ecosystem.They also show that the differences of the energy amount, counting or not the externalities and the different costs of a sustainable production, remain small and that the sustainable perspective will only be attractive if it is based upon the social definition of higher values to the natural environment.PALAVRAS-CHAVE Agroecossistemas, meio ambiente, energia e agricultura, cana-de-açúcar.KEY WORDS Agro-ecosystems, environment, energy and agriculture, sugar cane.

As Práticas de Sustentabilidade Ambiental e Suas Influências na Nova Formatação Institucional das Organizações

“…No Brasil, as primeiras publicações sobre sustentabilidade na área da administração são da década de 1990. Em estudo bibliométrico, Souza, Ribeiro, Machado e Corrêa (2011) apontam, como destaques na contribuição para disseminar o tema, autores como: Barbieri (1997), Donaire (1999), Jacobi (2000), Junior (2001), Layrargues 2000, Maimon (1994), Mello (2000), Miranda, Samudio e Dourado (1997), Motta e Rossi (2001), Nascimento (2001), Neto e Guimarães 2000, Sachs (1993), Souza (1993) Seiffert (2007), contudo, o conceito de sustentabilidade ainda é bastante debatido, uma vez que continua a ser desafiador conciliar crescimento e desenvolvimento (paradigma cartesiano) numa política econômica global e capitalista, e indica a precisão de um conhecimento transdisciplinar para lidar com esse novo paradigma (sustentabilidade).…”