“…No caso do Brasil, a reestruturação produtiva teve caráter heterogêneo, atingindo diversamente setores da indústria, regiões do país e segmentos dos trabalhadores . Entre fins dos anos 1970 e início dos anos 1980, o foco recaiu sobre o processo de trabalho, buscando apreender as novas formas de gestão inspiradas no modelo japonês, a exemplo dos círculos de controle de qualidade -CCQs (Hirata, 1983;Freyssenet;Hirata, 1985;Salerno, 1985;Marques, 1987), entre outros. A partir da segunda metade dos anos 1980, houve maior difusão de equipamentos de microeletrônica, assim como de novas formas de gestão da força de trabalho associada à inovação tecnológica, com fortes implicações para as relações de trabalho (Fleury, 1988;Abramo, 1990;Humphrey, 1991;Castro, 1993;, entre outros.…”