“…Essa contenda animou um intenso debate na imprensa da época sobre os limites do moralmente tolerável (ver CARDOSO, 2019 e PEREIRA, 1997).4 Até a extinção da folha foram publicados 20 títulos, dentre os quais, pelo que pude apurar, apenas seis sobreviveram ao tempo e atualmente podem ser consultados na Fundação Biblioteca Nacional (FBN), no Rio de Janeiro. São eles: O Menino do Gouveia (n. 6), A Pulga (n. 7), Na Zona... (n. 11), O Brinquedo (n. 12), O Cachorro (n. 13) e O Marchante (n. 18).5 O conceito de "imaginário social" é trabalhado por autores como CorneliusCastoriadis (1982) e DominiqueKalifa (2013), entre outros.6 A historiografia aponta diferentes marcos cronológicos para o período designado belle époque no Brasil. De uma maneira geral, contudo, esses marcos são encontrados entre o fim do império, em 1870, e a Semana de Arte Moderna, de 1922.…”