Roberto C. Simonsen e sua obra

Abstract

gostava de assinar, nasceu em Santos a 18 de fevereiro de 1889 e morreu no Rio de Janeiro, a 25 de maio de 1948. Filho de Sidney Martin Simonsen e Robertina Cochrane Simonsen, estudou no Colégio Tarquínio Silva (Santos) e colégio Anglo-Brasileiro (São Paulo), ingressando com 15 anos na Escola Politécnica de São Paulo. Em 1910 forma-se engenheiro, indo trabalhar na Sothern Brazilian Railway e, depois, na

Instituto Roberto Simonsen e Franklin Book Programs: relações internacionais e políticas editoriais para um Brasil “em desenvolvimento” (1965-1971)

“…Após 1945, idealizou o chamado "sistema S", partindo da fundação do Senai e do Sesi, órgãos ligados à Federação das Indústrias e destinados aos aspectos sociais do trabalho na indústria. A partir de 1946, como senador, ampliaria a crítica à luta de classes como um elemento fragmentador da sociedade brasileira e apoiaria a cassação dos mandatos comunistas e o fechamento do Partido Comunista Brasileiro em 1947 (Carone, 1971).…”

“…Essa produção começou a partir da década de 1930 e, ao mesmo tempo em que tinha um caráter "imediatista" e nacionalista, voltado à solução dos assim chamados "problemas brasileiros", também se voltou para um interesse histórico e para o alcance dos temas globais. Para Edgar Carone (1971), o que torna a contribuição de Simonsen "grandemente superior à da maior parte dos nossos teóricos anteriores do pensamento industrial" é que, para ele, "conhecimento histórico é também análise dos fatores geográficos e demográficos, econômicos e financeiros, de problemas sociais etc. ".…”

Trabalho moderno: a construtora de Roberto Simonsen

“…Construtora de Santos, elucidadas de modo introdutório, é reunida a outros negócios bemsucedidos do empresário. O referido conjunto de informações foi posteriormente reproduzido por Carone, (1971), Dias, (2001, Marcovitch (2003) entre outros.…”

“…Carioca 1 , nascido em 18 de fevereiro de 1889, ano do alvorecer da República, período em que o mundo ocidental usufruía os avanços consequentes da segunda Revolução Industrial, seja no campo das ideias ou nas áreas da produção, ciência, tecnologia, engenharia, arquitetura e urbanismo, atividades que entrelaçariam futuramente seu caminho profissional. Habitualmente referido como "santista" (CARONE, 1971;DIAS, 2001;FARO E SINELLI, 2016;1974), confusão amparada pelo próprio Simonsen, pois "sempre considerou paulista e santista, evitando, por isso, de aludir ao lugar de nascimento", segundo nos informa por Ferreira Lima (1963, p. 53 O aprendizado escolar dispensado pela família vem ao encontro das aspirações outorgadas pelas elites do país, visando assegurar excelência na formação de seus quadros.…”

“…A Companhia Construtora de Santos é mencionada em diversos estudos como a gênese dos negócios bem sucedidos do engenheiro industrial (MARCOVICTH, 2013). A definição de Ferreira de Lima como sendo "a célula-mater das empresas de Roberto Simonsen" (LIMA, 1963, p.55), foi um conceito seguido por Carone (1971), Caetano (1994) , Silva (2000), Marcovitch (2013), entre outros. Affonso Taunay considerava a razão dos triunfos financeiros da Construtora decorrente na capacidade administrativa de Simonsen "que soube dotar a sua companhia de todo aparelhamento moderno", ao mesmo tempo, "ligar-se a uma série de empresas menores, suas subsidiárias, para o fornecimento de material, e sobretudo, formar um corpo de auxiliares proficientes e dedicadíssimos [...]" (TAUNAY, 1922).…”