Somente quando banqueiros, empresários e contabilistas atentarem para os mesmos conceitos, poderá ser compreendida a função do capital em giro como principal portador do risco financeiro.Os estabelecimentos bancários distribuem, comumente, questionários que deverão ser preenchidos pelas emprêsas e que se destinam à atualização do cadastro bancário, ou para aquilatar a posição patrimonial da emprêsa em face de um pedido de empréstimo.Nesses questionários, o banco costuma insistir em conhecer a cifra que compõe o total de capital em giro, ou capital de exploração da emprêsa (que o americano chama de working capital) .Dada a superficialidade dos questionários geralmente apresentados pelos bancos, o quesito não é respondido com a exatidão necessária e isto porque nem os bancos, nem os contabilistas e empresários, de modo geral, mantêm uma idéia muito uniforme sôbre o que constitui capital em giro. Por outro lado, o estudo do comportamento do capital em giro, em uma emprêsa, deveria despertar maior interêsse entre os empresários, se êsses administradores aquilatassem a riqueza do instrumento de análise que possuem.Nas explanações que faremos a seguir, demonstraremos a utilidade prática do conceito de capital de giro, tanto para AMÉRICO MATHEUS FLORENTINOProfessor Catedrático da Universidade do Brasil e da Universidade do Estado da Guanabara. Presidente do "Instituto Superior de Contabilidade". R.A.E.l5
CAPITAL EM GIRO