“…A síndrome de Bernard-Soulier (SBS) é uma doença hematológica rara e hereditária, herdada, quase sempre, de forma autossômica recessiva (Almomani & Mangla, 2021;Andrews & Berndt, 2013;Araújo et al, 2002;Berndt & Andrews, 2011;Boecklemann et al, 2017;Grainger et al, 2018;Kunishima et al, 2002;Ozelo et al, 2005;Savoia et al, 2014), sendo mais comum em famílias onde há relações consanguíneas (Greinacher et al, 1993;Gupta et al, 2020;Kunishima et al, 2002;Lanza, 2006;Savoia et al, 2014) com uma prevalência estimada de 1:1.000.000 (Almomani & Mangla, 2021;Boeckelmann et al, 2017;Grainger et al, 2018;Kunishima et al, 2002;Ozelo, Svirin & Larina, 2005;Savoia et al, 2014;Afshar-Kaharghan & López, 1997), podendo esse número ser subestimado devido à formulação de diagnósticos incorretos e à subnotificação. Clinicamente a síndrome manifesta-se por tempo de sangramento aumentado, plaquetas gigantes e plaquetopenia (Almeida et al, 2003;Almomani & Mangla, 2021;Andrews & Berndt, 2013;Araújo et al, 2002;Berndt & Andrews, 2011;Bhadra & Chacraborty, 2020;Boecklemann et al, 2017;Farhan & Igbal, 2019;Grainger et al, 2018;Greinacher et al, 1993;Gupta et al, 2020;Kunishima et al, 2002;Lanza, 2006;Ozelo et al, 2005;Reisi, 2020;Savoia et al, 2014), sendo identificada desde o nascimento ou na primeira infância, em função do aparecimento de púrpura refratária aos tratamentos c...…”