Uso de medicamentos por idosos de instituições de longa permanência, Brasília-DF, Brasil

Abstract

The aim of this study is to describe the drug utilization by 154 elderly from five long-stay institutions of Brasilia-DF, Brazil, through a questionnaire adapted from the Dader Method. The sample is characterized mostly of men, age of 74.6 years, with preserved cognition, low income and low education level and in use of four to five medications. The adherence to pharmacotherapy is compromised by low knowledge about current medical prescription, difficulty of access and refusal to use medicines. Results suggest the need for investment in human resources training and research in the area to provide better quality of life and to reduce costs with the assistance health.

Psicofármacos E Psicoterapia Com Idosos

“…Ademais, pesquisas similares demonstram o despreparo dos profissionais da saúde para prescrição ou atendimento aos longevos (Oliveira & Novaes, 2012;Botosso, Miranda, & Fonseca, 2011), assim como alertam para os riscos dos efeitos adversos dos psicofármacos (Botosso, Miranda & Fonseca, 2011;Leira Pereira, Freitas, & Queiroz Netto, 2012) e para a gravidade da medicação inadequada (Gorzoni, Fabbri, & Pires, 2008;Noia et al, 2012e Santos et al, 2013.…”

<b>Risk assessment of ulcer development by pressure in elderly institutionalized in Brazil

“…It is known that the use of drugs, although they are often required in aging, should have adequate monitoring, as it increases the risk of falling and other health problems in the elderly. In a study that related institutionalized elderly age to drug use, Oliveira and Novaes (2012) demonstrated that the greater the age, the greater the number of prescription drugs. Elderly of 60 to 64 years old consumed one to three medications, and seniors over 65 took more than three medications, in increasing proportion with advancing age.…”

A Conduta Do Tratamento Medicamentoso Por Cuidadores De Uma Instituição De Longa Permanência Para Idosos

“…Como nas ILPI a responsabilidade de administração e acesso aos medicamentos é da Instituição e não do idoso, problemas de falta de adesão decorrente do acesso precário aos medicamentos pelos pacientes são minimizados (10). Não obstante, ressalta-se que conhecimentos advindos dos serviços técnico-gerenciais da assistência farmacêu-tica poderiam favorecer a oferta regular desses produtos nas ILPI e, nesse sentido, é importante a incorporação/ atuação do farmacêutico nesse cenário.…”

“…A adesão à medicação pode ser favorecida no caso dos idosos institucionalizados em virtude da administração de medicamentos estar sob responsabilidade dos cuidadores e não do próprio idoso (10). Esse processo atenua fatores como esquecimento e suspensão/alteração do esquema terapêutico pelos utentes.…”

“…A renúncia do consumo dos medicamentos pelos utentes também pode vir permeada de discursos agressivos à pessoa do cuidador e, caso haja insistência do profissional na concretização do ato, o quadro de violência pode se tornar mais grave: Esse comportamento do idoso é um fator que leva ao comprometimento da adesão ao tratamento medicamentoso, pois o consumo do medicamento pode não ser concretizado por falta de cooperação do paciente. Dentre os principais motivos da não aceitação dos medicamentos pelos idosos estão: sensação de desconforto gástrico, dificuldades de deglutição, queixa do gosto ou cheiro ruim e/ou administração incômoda (10,11,13).…”