“…Grande parte destes se manteve atrelados ao modelo curativo-reabilitador privatista, sob a influência do contexto neoliberal, e se focaram em uma formação tecnicista moldada pela ideologia da crescente concorrência do mercado de trabalho, que exigia o domínio de conhecimentos biológicos e técnicas de reabilitação para o sucesso profissional. Alguns autores ressaltam que as DCN são resultantes dos processos de reorientação da formação em saúde e que estão voltados para uma visão ampla de currículo e um posicionamento das IES em relação ao seu papel social e suas interlocuções com o processo saúde-doença e a educação e ensino na saúde (Fernandes e Rebouças, 2013;Fadel e Baldani, 2013;Teixeira, 2010, Poppe e Batista, 2012Cabral e Teixeira, 2012;Silva, Sousa e Freitas, 2011;Niemeyer, Silva e Kruse, 2010;Brasileiro e Souza, 2010;Lopes Neto et al, 2007) Por conseguinte, as principais características salientadas das DCN são a migração do perfil do egresso voltado para especialidades para o perfil generalista, com uma formação voltada para constituição de profissionais competentes, críticos e comprometidos com a saúde da população, com ênfase no trabalho em equipe, no fortalecimento da relação e do compromisso do processo formativo com o SUS (Fernandes e Rebouças, 2013;Teixeira, 2010;Silva, Sousa e Freitas, 2011;Poppe e Batista, 2012).…”