Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem e a contribuição brasileira

Abstract

The study aimed to identify the scientific productions about the International Classification for Nursing Practice - ICNP and its national contribution, using integrative review as research for approaching of the investigation object. In total 111 scientific productions were identified in the period from 1994 to 2008, 45,5%, were Brazilian studies. The average world scientific production per year was 7.3, including Brazil with 3.3 annual productions in average. The predominance of quantitative correlation descriptive studies was verified. Clinical-individual model and researches related to ICNP use in States of Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná and Paraíba, as well as the important contribution of the Brazilian Nursing Association with the project International Classification for Nursing Practice Collective Health.

Nursing diagnoses of Icnp® in patients undergoing surgical treatment for penis cancer Diagnósticos de enfermagem da CIPE® em pacientes submetidos a tratamento cirúrgico para câncer de pênis

“…But the International Council of Nurses (ICN) in 1989 initiated the standardization of a unified nursing language which would address the phenomena, interventions and nursing outcomes as primary elements of its construction. 3 Given this objective, it was created the International Classification of Nursing Practice (ICNP®) which since its inception has undergone six publications. Currently, the terms are inserted between seven denominated areas: focus, judgment, means, action, time, location and client.…”

“…4 The Brazil began its participation in the design of this project in 1995 and has featured on the world stage producing various validation work, construction and application of terms used in the health care routine, but with less emphasis on human health. [3][4][5] This may be explained by the absence of public policies in Brazil for decades to these individuals and philosophical and cultural issues surrounding the concept of health and gender. [6][7] However, given the increase in life expectancy and the prevalence of chronic conditions that compromise the quality of life and weighs on public spending, the Ministry of Health in 2009 launched the National Policy for Integral Attention to Men's Health (PNIASH) to encourage promotion, prevention, care and male health recovery.…”

Nursing diagnosis related to the adverse effects of radiotherapy

“…7 No entanto, a existência de vários sistemas de classificação para descrever a prática de enfermagem levou o Conselho Internacional de Enfermeiros (CIE), a partir de sugestão apresentada pela OMS, à conclusão de que a enfermagem necessitava de um sistema de classificação internacional para sua prática. 8 Nesse sentido, o CIE, em um projeto internacional, elaborou a Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem (CIPE®). Entre as classificações existentes, esta é a única classificação validada internacionalmente, sendo aprovada no final de 2008 para inclusão na Família de Classificações Internacionais da OMS, tornando-se a terminologia padronizada que representa o domínio da prática e unifica a Enfermagem em nível mundial.…”

“…9 O CIE enfatiza que, para cumprir seus objetivos, a CIPE® deve ser incorporada à atividade diária dos enfermeiros nas instituições de saúde e de ensino, de forma a acompanhar as novas exigências da profissão, tornando-se um grande desafio para os profissionais, que devem adotar estratégias capazes de favorecer essa aproximação. 8,9 Diante do exposto, e considerando a importância da consulta de enfermagem na radioterapia, o objetivo deste estudo foi desenvolver diagnósticos de enfermagem relacionados aos efeitos adversos da radioterapia.…”

Caracterização Dos Diagnósticos De Enfermagem De Risco Em Pacientes Cirúrgicos

“…(CARVALHO; NÓBREGA; GARCIA, 2013)Ressalta-se que os Subconjuntos Terminológicos CIPE ® não podem substituir a tomada de decisão e nem o julgamento clínico dos enfermeiros, mas, servir como uma ferramenta que auxilia o profissional no registro de sua prática. (LINS; SANTO; FULY,2012)Para organizar o desenvolvimento de catálogos CIPE ® , em 2008, o CIE publicou o primeiro guia para desenvolvimento de catálogos CIPE ® contendo 10 passos, sendo revisto em 2010 por Coenem e Kim, reestruturando em seis passos (MAZONI et al, 2010;CLARES et al, 2013;BRANDÃO et al,. 2018) Para a construção de Subconjuntos Terminológicos da CIPE ® , o CIE orienta o direcionamento para grupos específicos, prioridade de saúde, ou fenômenos de enfermagem.…”