2006
DOI: 10.1590/s0034-71672006000100006
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Mãe adolescente vivenciando o cuidado do filho: um modelo teórico

Abstract: RESUMOEste estudo objetivou compreender o significado que tem, para a mãe adolescente, vivenciar o cuidado de seu filho. Participaram do mesmo, oito mães adolescentes entre 15 e 19 anos de idade. As estratégias utilizadas para a coleta de dados foram: a observação participante e a entrevista semi-estruturada. O Interacionismo Simbólico foi usado como referencial teórico e a Teoria Fundamentada nos Dados como referencial metodológico. A análise comparativa dos dados permitiu construir o modelo teórico Superando… Show more

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“…Destacou-se o envolvimento das mesmas com a função materna, tendo assumido a posição de principal cuidadora da criança. Neste sentido, as falas levantaram a reflexão de que as principais dificuldades encontradas pelas adolescentes não relacionaram-se com a capacidade para cuidar e atender às necessidades da criança em si, como também encontrou Rugolo et al (2004), mas à autonomia financeira, dificultada pela incompletude dos estudos, dentro do que já havia apontado Andrade et al (2006). Na subcategoria relação com a criança (1.2) os discursos enfatizaram tanto dificuldades, sentimentos de impaciência e ambivalência em relação ao filho, como satisfação com o relacionamento e tarefa de cuidar dos filhos, numa perspectiva onde predominaram sentimentos de ganhos com a maternidade, conforme sinalizado por Hoga (2008).…”
Section: Resultsunclassified
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“…Destacou-se o envolvimento das mesmas com a função materna, tendo assumido a posição de principal cuidadora da criança. Neste sentido, as falas levantaram a reflexão de que as principais dificuldades encontradas pelas adolescentes não relacionaram-se com a capacidade para cuidar e atender às necessidades da criança em si, como também encontrou Rugolo et al (2004), mas à autonomia financeira, dificultada pela incompletude dos estudos, dentro do que já havia apontado Andrade et al (2006). Na subcategoria relação com a criança (1.2) os discursos enfatizaram tanto dificuldades, sentimentos de impaciência e ambivalência em relação ao filho, como satisfação com o relacionamento e tarefa de cuidar dos filhos, numa perspectiva onde predominaram sentimentos de ganhos com a maternidade, conforme sinalizado por Hoga (2008).…”
Section: Resultsunclassified
“…Sobre este último aspecto, Gradim, Ferreira e Moraes (2010) observaram que a gravidez é vivenciada de forma negativa na ausência do apoio do parceiro, sendo situação mais frequente entre as adolescentes menores de 16 anos. Nos casos onde a união se mantém, Heilborn et al (2002) chamam a atenção ao movimento de internalidade por parte da mulher, que volta-se para o cuidado da casa e do filho, enquanto o marido busca o sustento externamente (Andrade, Ribeiro, & Silva, 2006;Esteves & Menandro, 2005).…”
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