. Professora Adjunto da UFSC. Membro do Núcleo PRÁXIS da UFSC.
RESUMO:Balizado na perspectiva teórica da Antropologia Pós-moderna, discute uma das maneiras possíveis de se narrar a história do eu no mundo contemporâneo, demarcando o impacto da saturação social na forma como se conceitua o(s) seu(s), com inferência nos "diferentes processos" do viver humano. Deste modo, a análise busca contemplar a noção de que a formação dos mais diferentes grupos está atravessada por um ideal regulatório do eu, em suas formas de experiência de vida. Problematiza a busca pela verdade do sujeito em visões totalizantes, compreendendo que somos e vivemos dentro de narrativas construídas a muitas mãos; e que tal suposto abre muitas possibilidades teóricas na abordagem de antigos e novos temas que interessam aos profissionais da saúde, para os quais se consolidam novas relações entre as ciências da saúde, as ciências humanas e as ciências sociais.ABSTRACT: Delimited within the theoretical perspective of Post-modern Anthropology, this paper discusses one of the possible ways of narrating the history of the I in the contemporaneous world, by demarcating the impact of social saturation in the way the I(s) is (are) conceptualized with inferences from the "different processes" of human living. Therefore, the analysis seeks to contemplate the notion that the formation of the most varied groups is crossed by a regulatory ideal of the I, in its forms of life experience. It questions the search for the truth of the subject in totaling visions, by understanding that we are and we live within narratives constructed at many hands; and that such supposition opens many theoretical possibilities in the approach of old and new themes that are of interest to the health professionals for whom new relations are consolidated among the health sciences, the human sciences, and the social sciences.
RESUMEN:Basado en la perspectiva teórica de la Antropología Posmoderna, el presente artículo discute una de las maneras posibles de narrar la historia del yo en el mundo contemporáneo, demarcando el impacto de la saturación social en la forma de cómo se conceptúa el(los) yo(s), con inferencia en los "diferentes procesos" del vivir humano. De este modo, el análisis busca considerar la noción de que la formación de los más diferentes grupos está cruzada por un ideal regulador del yo, en sus formas de experiencia de vida. Cuestiona también la búsqueda por la verdad del sujeto en visiones totales, comprendiendo que somos y vivimos dentro de narrativas construidas a muchas manos, y, que tal supuesto, abre muchas posibilidades teóricas en el abordaje de antiguos y nuevos temas que interesan a los profesionales de la salud, para los cuales se consolidan nuevas relaciones entre las ciencias de la salud, las ciencias humanas y las ciencias sociales.
PALAVRAS-CHAVE:Antropologia cultural. Processos grupais. Atividades humanas.