1997
DOI: 10.1590/s0034-71671997000200007
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Em busca de lugares perdidos: assistência ao doente mental revelada através de histórias de vida

Abstract: RESUMO: o trabalho em questão tem por objetivo conhecer a história de vida de doentes mentais; resgatar suas expectativas, projetos e possibilidades dentro ou fora da instituição psiquiátrica e refletir com base na experiência dos sujeitos, sobre a assistência ao doente mental. Os discursos revelaram a qualidade da vivência nos lugares antes, durante e depois do enlouquecer, sendo que, no depois, os relatos, passam a ter outro significado, mesmo quando o lugar, materialmente, é o mesmo de antes do adoecer. Os … Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
1
1
1

Citation Types

0
0
0
5

Year Published

2005
2005
2007
2007

Publication Types

Select...
3
1

Relationship

0
4

Authors

Journals

citations
Cited by 4 publications
(5 citation statements)
references
References 0 publications
0
0
0
5
Order By: Relevance
“…No caso da história de vida, tem importância fundamental o interesse pela seqüência da vida do sujeito. Quando a intenção do pesquisador é conhecer um dado específico que o sujeito poderá ter conhecimento ou experiência, o depoimento sobre o assunto poderá ser mais adequado (7) . A história de vida se distingue da biografia, por ser esta última a história do indivíduo redigida por outro, o que a aproxima e, às vezes, confunde-se com a história de vida, no entanto, esta última permite o recorte dos discursos para a análise e interpretação e, geralmente, o pesquisador toma-a na encruzilhada da realidade subjetiva-objetiva, enquanto que na biografia, o mais importante é a história individual do sujeito em questão.…”
Section: Referencial Teórico-metodológicounclassified
See 1 more Smart Citation
“…No caso da história de vida, tem importância fundamental o interesse pela seqüência da vida do sujeito. Quando a intenção do pesquisador é conhecer um dado específico que o sujeito poderá ter conhecimento ou experiência, o depoimento sobre o assunto poderá ser mais adequado (7) . A história de vida se distingue da biografia, por ser esta última a história do indivíduo redigida por outro, o que a aproxima e, às vezes, confunde-se com a história de vida, no entanto, esta última permite o recorte dos discursos para a análise e interpretação e, geralmente, o pesquisador toma-a na encruzilhada da realidade subjetiva-objetiva, enquanto que na biografia, o mais importante é a história individual do sujeito em questão.…”
Section: Referencial Teórico-metodológicounclassified
“…Estas podem ser divididas em blocos que Rev Bras Enferm 2006 nov-dez; 59(6): 762-8. orientem a seqüência da narrativa (8) . A história de vida significa apreender a subjetividade do indivíduo, compreendendo-a numa dimensão processual, considerando que é produzida por instâncias individuais, coletivas e institucionais, num interjogo dialético entre o eu, o outro e o mundo (7) . Desse modo, a partir do estudo da narrativa do sujeito singular que vivenciou um período histórico específico na ABEn, foi delineada a trajetória metodológica escolhida que se pautou na história de vida da Irmã Maria Tereza Notarnicola, por meio da entrevista semi-estruturada.…”
Section: Referencial Teórico-metodológicounclassified
“…A doença mental imerge como uma ruptura no processo existencial. Os sujeitos que antes do adoecer participavam da vida social e familiar, viam-se agora reduzidos à condição de aposentados por invalidez, ajudantes de alguns serviços domésticos e até mesmo inativos (22) . Ainda relacionado às dificuldades sentidas pelos pacientes psiquiátricos, várias experiências espalhadas no Brasil mostram que os doentes mentais gostam de serem escutados e de terem sua palavra valorizada já que o desafio para as pessoas é saber lidar com a loucura e escutá-los (19) .…”
Section: A Doença Como Uma Dificuldadeunclassified
“…O conceito de família coloca esta como o primeiro ambiente de socialização do ser humano, sendo ela descrita como uma estrutura social objetiva onde o processo de socialização é iniciado. 17 Na socialização primária a criança interioriza o mundo familiar como sendo o seu mundo. Por iniciar na família, este mundo está repleto de emoções, e, dependendo da forma como essas emoções são conduzidas no ambiente familiar, podemos verificar entre os membros familiares a saúde ou o transtorno mental.…”
Section: Introductionunclassified