Prescrição de enfermagem no centro de terapia intensiva: estudo comparativo das opiniões dos enfermeiros e pessoal auxiliar de enfermagem

Abstract

RESUMO -Refletindo a prática em um Centro de Terapia Intensiva , nós indagamos se a prescrição de enfe rmagem vem real mente coordenando as ações de enfermagem efetuadas pelo pessoal auxiliar. Com o objetico prin cipal de conhecer e confronta r as opiniões dos enfermeiros e do pessoal auxiliar quanto ao conteúdo da prescrição de enfermagem, 'a plicamos um questionário a 5 enfe rmeiros, 19 auxiliares e 1 atendente de enfermagem. Como uma das disco rdâncias, cerca de 80% do pessoal auxiliar não indicou a necessidade dos ítens de higiene serem prescritos para serem efetuados, enquanto 67% dos enfermeiros ind ica ram tal necessidade. Como uma das concordâncias, 67% dos enfermeiros e 85% do pessoal auxiliar não ind ica ram a necessidade de prescrever orotraqueal para que seja efetuada. Mu danças no conteúdo da prescrição de enfe rmagem são sugeridas.ABSTRACT -Upon ana lysing the practice of what professionals have been doing, we have come to inquire ourselves if the nursing prescription has rea lly been coo rd inating the nursing practices by attending personel. With the principa l objective of knowi ng and confronting the opinion of the nurses and attending personal concerning the contents of the nursing prescription, we've had 6 nurses, 19 attendants and 1 attending person answe r a questionary. As a disagreement, about 80% of the attending pe rsonal didn't mention the necessity of presçribing the hygiene items to be practiced, while 67% of the nurses indicated such a necessity. As one of the agreements, 67% of the nurses and 85% of the attending persii.fi al did not mention the necessity to prescribe cv otraqueal aspiration to be practiced. Changes in the contenst on nursing p 're scription are suggested. INTRODUÇÃOAtualmente, busca-se na enfennagem a me lhoria da qualidade de assistência ao paciente, havendo ênfase especial na questão' do planeja mento da assistência, com a tentativa de evitar ao máximo as ações de enfennagem rotinizadas e empíricas.Comenta FRIEDLANDER4 . que "a as sistência tradicional da enfennagem, baseada nas prescrições médicas e na rotina hospitalar, não está satisfazendo aos profissionais, pois, dentro do atual contexto, o paciente começa a ser descaracterizado como ser individual ( •. )" . .Ainda a essa respeito SANTOS, cols.7 .co mentam que "a enfennagem sempre esteve preocupada em desenvolver uma metodologia de assistência que objetivasse aprimorar a qua lidade do cuidado prestado ao paciente. Esta metodologia tem recebido diferentes denomi naçõ es, como: plano de cuidado, processo de enfermagem, sistemática da assistência ou me todologia de assistência".Assim, o planejamento da assistência de en fermagem diz respeito à utilização do método científico na assistência, através de um processo composto por etapas ordenadas, as quais "va riam en número e denominação, de acordo com o autor" (CHACCHUR1).Apesar de tais variações e, ainda do refe rencial te6rico adotado pelos diversos autores, a prescrição de enfermagem constitui-se numa das fases do processo de enfermagem. Para HO�T A,2 , a pre...