2004
DOI: 10.1590/s0034-71402004000300004
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Consumo no Brasil: teoria da renda permanente, formação de hábito e restrição à liquidez

Abstract: Este artigo analisa a série de consumo agregado do Brasil. Como usual, investiga-se, primeiramente, a aplicabilidade da hipótese do passeio aleatório do consumo, derivada teoricamente a partir das hipóteses de ciclo de vida/renda permanente e expectativas racionais (TRP). Utilizando a decomposição de Beveridge e Nelson (1981) verificamos que o consumo apresenta, além de uma tendência estocástica, uma parte cíclica estacionaria, o que nãoé compatível com a TRP. Este resultado está em conformidade com o resultad… Show more

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“…Uma possível explicação para essa diferença é o uso de instrumentos diferentes na aplicação do método de variáveis instrumentais. Porém, outra possibilidade é a não-estabilidade temporal de λ, dado que Cavalcanti (1993) Gomes (2004) considerou duas alternativas: formação de hábito e excesso de sensibilidade do consumo à renda. Os resultados dão suporte à segunda explicação, pois ao estimar o modelo de Campbel e Mankiw (1989), acrescido de uma defasagem do consumo devido à formação de hábito, concluiu-se que λ é igual a 0,85 e não houve evidência favorável a hipótese de formação de hábito.…”
Section: Evidências Para O Brasilunclassified
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“…Uma possível explicação para essa diferença é o uso de instrumentos diferentes na aplicação do método de variáveis instrumentais. Porém, outra possibilidade é a não-estabilidade temporal de λ, dado que Cavalcanti (1993) Gomes (2004) considerou duas alternativas: formação de hábito e excesso de sensibilidade do consumo à renda. Os resultados dão suporte à segunda explicação, pois ao estimar o modelo de Campbel e Mankiw (1989), acrescido de uma defasagem do consumo devido à formação de hábito, concluiu-se que λ é igual a 0,85 e não houve evidência favorável a hipótese de formação de hábito.…”
Section: Evidências Para O Brasilunclassified
“…O primeiro que estuda modelos lineares que relacionam mudanças no consumo à valores previstos de outras variáveis, como Reis et alii (1998), Issler e Rocha (2000), Gomes (2004Gomes ( , 2010, Gomes e Paz (2004, 2010 e o segundo * Agradeço a Arilton Teixeira a aos pareceristas anônimos pelos comentários, isentando-os de quaisquer erros remanescentes.…”
Section: Introductionunclassified
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“…Diferentemente de trabalhos recentes para o Brasil (Gomes, 2004;2010;2013;Reis et al, 1998;Schettini et al, 2012), que estimam funções consumo a partir de dados de séries temporais, contudo, as pesquisas de orçamento nos possibilitam estimativas por meio de dados de corte com tamanhos de amostra bastante elevados. Na primeira seção faremos uma breve recuperação de debate travado acerca da influência da distribuição de renda na propensão marginal a consumir, ocorrido após o lançamento da Teoria Geral e contando com uma pequena intervenção de Keynes, fazendo ainda menções pontuais a contribuições mais recentes.…”
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