“…O oxalato de amônio, apesar de eficiente na extração de Al de materiais amorfos, não é seletivo, podendo extrair também Al complexado aos materiais orgânicos (McKeague e Day, 1966;McKeague et al, 1971;Parfitt e Henmi, 1982;Kodama e Ross, 1991;Garcia Rodeja et al, 2004 (Juo e Kamprath, 1979;Oates e Kamprath, 1983) e à alta acidez da solução tamponada, que resulta na liberação das formas potencialmente reativas de Al, originadas de complexos com a MO, como também de parcela de polímeros inorgânicos discretos de Al-OH, Al amorfo ou de baixa cristalinidade e também de polímeros hidroxi-Al localizados nos espaços entrecamadas dos filossilicatos 2:1 (Shigemitsu, 1975;Urrutia et al, 1995). Segundo Bertsch e Bloom (1996) Considerando esses resultados, postulou-se que, nos horizontes B dos solos com predomínio de esmectitas em processos de destruição (AC4, AC6, AC9, AC11, BA, PE, RS11, RSRS), as quantidades adicionais de Al do CuCl 2 em relação ao extrato do KCl 1 mol L -1 sejam provenientes também da dissolução de parcela do Al associado a compostos de baixa cristalinidade ou amorfos, que podem ainda estar presentes nesses solos em razão da destruição desses argilominerais (Almeida et al, 2010;Bernini et al, 2013;Cunha, 2013;Cunha et al, 2014). Nos demais solos (SCBR, SC8SJ, SCRQ e SCCB), no mesmo horizonte, podem advir da dissolução de parcela de polímeros de Al das entrecamadas dos argilominerais 2:1, pela acidificação do meio durante a extração, ou de Al inorgânico associado com outras fases minerais do solo (Wendling, 2012 Haveria necessidade de se promover a calibração desse método para diferentes situações de solo, definindo os intervalos de teores no solo que podem ser considerados críticos para as culturas, com base em experimentos de campo ou casa de vegetação com cultivo de plantas.…”