Resistência de linhagens avançadas de tomateiro a tospovírus

Abstract

Linhagens avançadas de tomateiro resultantes do programa de melhoramento do Instituto Agronômico, Campinas (IAC) foram avaliadas em relação à resistência a tospovírus, à produtividade e ao teor de sólidos solúveis em condições de campo. Em 1995/96, as linhagens IAC S4-3, IAC S4-4, IAC S4-13 e IAC S4-17 comportaram-se como resistentes a tospovírus em Campinas (SP) e em Petrolina (PE), apresentando a IAC S4-17, na última localidade, níveis de produtividade próximos aos do AG-45, o cultivar mais produtivo, porém considerado suscetível a tospovírus. Em 1996/97, em Campinas, linhagens derivadas de outras fontes de resistência a tospovírus exibiram, em condições de telado, níveis de resistência inferiores aos das derivadas de ‘Stevens’. Nesse mesmo ano agrícola e local, em campo, dez seleções feitas nas linhagens do grupo IAC S4, para tamanho e firmeza de frutos, apresentaram resistência aos isolados locais de tospovírus. Nove novas seleções, nesse germoplasma, foram comparadas em campo, em 1997/98, com quatro linhagens e um cultivar desenvolvidos pela SVS do Brasil Sementes Ltda: o nível de infecção devido a tospovírus variou de 70,3 (‘Colosso’) até 8,6% (IAC S4-4-16G), atingindo 100% na testemunha suscetível, IPA-6. Em Patos de Minas (MG), em 1997, as linhagens IAC S4-3-10 e IAC S4-3-18H revelaram valores de brix intermediários entre os cultivares IPA-5 e AG-45, este, o de melhor desempenho nessa característica; em relação à produtividade, as duas linhagens IAC tiveram as mais altas produções, embora com crescimento vegetativo vigoroso e ciclo longo.

Resistência de genótipos de tomateiro à infecção com o Tomato chlorosis virus e tolerância à doença

“…Posteriormente, através da técnica da cultura in vitro de embriões imaturos para superar a incompatibilidade em hibridizações, foi possível obter linhagens híbridas entre S. lycopersicum e S. peruvianum (SEGEREN et al, 1993a(SEGEREN et al, , 1993b LOURENÇÃO et al, 1997LOURENÇÃO et al, , 1999SEGEREN et al, 1993b (SEGEREN et al, 1993b), ao TYVSV (MATOS et al, 2003) e ao PVY° (LOURENÇÃO et al, 2005).…”

“…García-Cano et al (2006) (VELASCO et al, 2008). No entanto, Lapidot et al, (1997) (LOURENÇÃO et al, 1997(LOURENÇÃO et al, , 1999ZIJL;BOSCH;COETZEE, 1986) (MATOS et al, 2003) e ao PVY o (LOURENÇÃO et al, 2005). No caso do amarelão causado pelo ToCV, acredita-se que essa mesma linha de abordagem do problema terá que ser adotada.…”

Prevalência de espécies de orthotospovirus infectando tomateiros portadores do gene >i<Sw>/i<-5 e efeito do crinivirus >i<Tomato chlorosis virus>/i< na infecção com orthotospovirus

“…; KENNEDY, 2017). A eficácia do gene Sw-5 é objeto de especulação quando se sugere que cultivares de tomate heterozigóticas (Sw-5/ sw-5) mostram resistência tipicamente intermediária, enquanto as homozigóticas (Sw-5/ Sw-5) tendem a exibir níveis significativamente maiores de resistência(LOURENÇÃO et al, 1999).Isolados de TSWV que superam a resistência de cultivares de tomate que possuem o gene Sw-5 são bastante comuns, ocorrendo em países como a Espanha (ARAMBURU; MARTÍ, 2003), Itália (CIUFFO, M. et al, 2005), Austrália (LATHAM; JONES, 1998) e Estados Unidos (BATUMAN et. Al., 2017), entre outros.…”