A China tem investido no cultivo de bambu em território brasileiro. Porém, existe um déficit significativo de produção de mudas para construção civil, carvoaria e celulose, o que compromete parte do setor florestal. Com o intuito de contribuir para que a cadeia produtiva de bambu solucione esse problema, o objetivo deste estudo foi verificar se a aplicação de ácido indol acético (AIA) promoveria crescimento vegetal em menor tempo de cultivo. No estudo, estacas de Bambusa vulgaris e B. vulgaris var. vittata foram submetidas a dois tratamentos (0,25% e 5,0% de AIA) e cultivadas em areia lavada em casa de vegetação. Número de folhas, crescimento caulinar, enraizamento e teor de clorofila foram investigados. Não houve diferença quanto ao crescimento caulinar, comprimento de raízes e número de folhas para ambas as espécies nos dois tratamentos (0,25 e 5% de AIA). A variação de teores de clorofila entre as duas espécies pode servir como um parâmetro de qualidade de muda florestal quando comparada a outras espécies de bambu. Aos 43 dias, as mudas estão prontas para plantio em áreas de pleno sol. No caso das espécies aqui estudadas, o tempo médio para a muda ser comercializada é de 4 a 6 meses, sem adição de auxina. Por meio dessa técnica simples e baixo custo, vários viveiristas produzirão mudas de bambu com redução de tempo, custos e mão-de-obra.
Palavras-chave: Clorofilas; Comercialização de bambu; Crescimento caulinar; Qualidade da muda
AbstractReduction of time for producing and acclimatizing two bamboo species in a greenhouse. China has been investing in bamboo cultivation in Brazilian lands. However, there's a significant deficit of seedling production for civil construction and the charcoal and cellulose sectors, something which compromises a part of the forestry sector. In order to contribute so that the bamboo production chain solves this problem, this study aimed to check whether the application of indole acetic acid (IAA) could promote plant growth in a shorter cultivation time. In the study, Bambusa vulgaris and B. vulgaris var. vitatta stakes underwent two treatments (0.25% and 5.0% of IAA) and they were grown on washed sand in a greenhouse. Number of leaves, stem growth, rooting, and chlorophyll content were investigated. There was no difference with regard to stem growth, root length, and