Desenvolvimento do sistema radicular do arroz semeado diretamente e plantado por mudas, em duas séries de solo do Vale do Paraíba, SP

Abstract

apresenta características varietais definidas para determinadas condições culturais.A distribuição do sistema radicular do arroz cultivado nas várzeas do Vale do Paraíba, Estado de S. Paulo, era para os autores completamente desconhecida. A literatura não traz senão alguma referência nesse aspecto particular, em relação aos solos de baixadas ou várzeas.Em nosso meio, o preparo da terra para a cultura do arroz, as capinas e as adubações são realizados sem o mínimo conhecimento sobre como e a que profundidade suas raízes se desenvolvem no solo.

Simulação de dano e flutuação populacional de >i<Oryzophagus oryzae>/i< (Costa Lima, 1936) (>i<Coleoptera: Curculionidae>/i<) em cultivares de arroz irrigado

“…Mesmo assim, os quatro genótipos apresentaram o mesmo padrão geral de distribuição das raízes e responderam de maneira semelhante aos três regimes de irrigação. Já Guimarães & Inforzato (1973), visando estudar o desenvolvimento do sistema radicular, realizaram comparações entre os sistemas de semeadura direta e de transplante com duas cultivares. Assim, no sistema de semeadura direta, a massa seca de raízes na camada de O a 5 cm foi de 45 e 52%, enquanto que no sistema de transplante, esses valores diminuíram para 38 e 44%, respectivamente, para as mesmas cultivares.…”

“…No Brasil, a metodologia para avaliar genótipos de arroz quanto aos mecanismos de resistência a Oryzophagus oryzae é aquela proposta por Heinrichs et al ( 1985) para L. oryzophil us. A maior parte dos trabalhos, visando a resistência de arroz a O. oryzae são conduzidos a nível de campo, sob infestação natural do inseto (Him Him, 1980;Martins & Terres, 1989e 1995Botton, 1994).…”

“…Apesar da não constatação de diferenças significativas do número de larvas por amostra nas cultivares avaliadas, a 'Dawn', nos dois experimentos (1994 e 1995), apresentou uma tendência de ser menos infestada por O. oryzae em relação às demais (Tabelas 1 e 2). Comportamento semelhante foi obtido em avaliações anteriores (Him Him, 1980;Botton, 1994;Martins & Terres, 1995), sendo que esta cultivar é reconhecida como fonte de resistência a Lissorhoptrus oryzophilus (Smith & Robinson, 1982;Heinrichs et al, 1985) . Além da baixa infestação larval, indicativo de resistência do tipo antibiose ou antixenose, a 'Dawn' apresentou elevados índices de recuperação do sistema radicular (Tabelas 5 e 6) e baixos de redução na produção de grãos (Tabela 10), sugerindo também um comportamento de tolerância.…”

“…A metodologia atualmente empregada para avaliar genótipos tolerantes a O. oryzae (Heinrichs et al, 1985 ;Martins & Terres, 1989) consiste da instalação de experimentos a campo, dependentes da ocorrência natural da praga onde é comparada a produção de grãos de parcelas protegidas e desprotegidas do ataque do inseto. A simulação do dano provocado pela bicheira-da-raiz, induzindo as plantas a expressarem a capacidade de recuperação do sistema radicular cortado, seria uma alternativa para acelerar o processo de seleção de genótipos tolerantes, permitindo avaliar maior quantidade de materiais independente da ocorrência do inseto, além de evitar problemas com possíveis desuniformidades e escassez de infestações que podem ocorrer em experimentos a campo.…”