Análise foliar em feijoeiro: II - Diagnose da nutrição fosfatada

Abstract

duas maneiras de avaliar o estado nutricional da planta em relação ao fósforo: a) pela determinação do teor total do elemento nas folhas; b) pela determinação do teor do elemento na forma solúvel. Em algumas plantas, como no milho, tanto uma forma quanto a outra mostraram-se eficientes ( 2 ).No presente trabalho foram estudados os efeitos da adubação fosfatada sobre a produção, sobre os teores de fósforo total e solúvel, bem como sobre os de cálcio e magnésio das folhas de feijoeiro.Material e método -O ensaio foi instalado na Estação Experimental do Vale do Ribeira, município de Pariquera-Açu, Estado de São Paulo, em solo Latossolo Vermelho Amarelo. A análise química da amostra de solo coletada na gleba utilizada revelou índice pH = 4,34, N = 0,12% e, em e.mg por 100 g de solo, P0 4 -3 = 0,03, Ca+ 2 = 1,13, K+ = 0,14 e Mg+2 = 0,46.Em delineamento NP 2 4 , mantendo-se constante o potássio, foram estudadas as doses de 0, 20, 40 e 60 kg/ha de N, na forma de sulfato de amônio, e 0, 50, 100 e 150 kg/ha de P 2 0 5 na forma de superfosfato simples. O potássio foi aplicado em todos os tratamentos na dose de 30 kg/ha, na forma de cloreto de potás-sio. Um ano antes do plantio foi feita calagem da área, aplicando-se 4000 kg/ha de calcário magnesiano. Em 1966 o plantio foi feito em meados de março, utilizando a variedade de feijão pintado. Na época do florescimento ( 3 ) retiraram-se 20 amostras por canteiro, constituídas de folíolos situados na porção mediana das plantas. No ano seguinte, o ensaio foi instalado no mesmo local, com as mesmas adubações, mas sem aplicação de calcário. Efetuou-se o plantio em princípio de abril e a amostragem de folhas, separadas em folíolos e pecíolos, foi feita também na época do florescimento.( ) Trabalho apresentado na XXI Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, realizada em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, 1969. Recebido gara publicação em 25 de junho de 1969.

Desempenho do feijoeiro em rotação com milho e adubos verdes

“…Esse fato indica a dependência do crescimento da planta em relação ao cálcio absorvido continuadamente do meio, sendo pouco mobilizado de deposições anteriores (Biddulph et al, 1959(Biddulph et al, e 1961 Por sua vez, os teores de magnésio também foram adequados em ambos os anos, segundo Haag et alo (1967), Fageria et alo (1991). Rosolem & Marubayashi (1994) e Wilcox & Fageria (1979) e, apenas em 1995. de acordo com Hiroce et al (1970), Malavolta (1987) e Piggott (1986. Segundo Cobra Neto (1967), foram inadequados em ambos os anos.…”