SINOPSECom o objetivo de estudar a aplicação do sulfato de amônio em cobertura, em cultura de arroz (Oryza sativa L.), foi conduzido o presente experimento, em solo argiloso de várzea, da Estação Experimental de Pindamonhangaba, no Vale do Paraíba. Estudou-se, ainda, o efeito de doses crescentes de nitrogênio e de fósforo.Estudaram-se cinco níveis de nitrogênio, três de fósforo e sòmente um de potássio. A variedade foi a Iguape-agulha, e a cultura foi irrigada por inundação, como de hábito na região.Os resultados obtidos indicam grande eficiência da aplicação do sulfato de amônio em cobertura, quando efetuada entre os 30 e 50 dias após a germinação. As respostas encontradas para níveis de nitrogênio foram lineares e significativas, indicando que, nas condições do ensaio, mesmo a aplicação de 120 kg/ha do elemento ainda foi eficiente no aumento da produção. Não foi observada reação alguma à adubação fosfatada.
1-INTRODUÇÃOA aplicação de fertilizantes nitrogenados em cobertura, na cultura do arroz, seja irrigada ou em condições de sequeiro, ainda é uma prática muito pouco utilizada no Estado de São Paulo.Não são muitos os trabalhos experimentais conhecidos que mostram efeito benéfico à produção do arroz, da aplicação de nitrogênio em cobertura-Isto, principalmente para o tipo de cultura mais usual em São Paulo nas condições de várzea irrigada, que é o plantio direto da semente (plantio mecânico). Já para a cultura do arroz por transplante ou plantio pré-germinado, onde se irriga desde o plantio até a colheita, a literatura sobre experimentos de adubação é vasta.( 1 ) Recebido para publicação em 18 de novembro de 1965.