“…Para a indicação do procedimento cirúrgico uma série de exames (vídeoeletroencefalograma, ressonância magnética (RM), tomografia computadorizada por emissão de foto único (SPECT), RM integrada à SPECT (SISCOM), eletroencefalograma de superfície e eletrocorticografia, magnetoencefalografia, injeção intracarótida de anestésico para avaliação com anestesia hemisférica (teste de Wada) e avaliação neuropsicológica, entre outros) são solicitados, de acordo com sua necessidade, para se confirmar a doença e a lateralização das crises, bem como se avaliar a técnica cirúrgica a ser utilizada e a relação entre a região a ser ressecada e as estruturas anatomofuncionais a serem preservadas (Kilpatrick et al, 2003;Bote et al, 2008;Clusmann, 2008;La Fougere et al, 2009;Noachtar e Borggraefe, 2009;Malmgren e Thom, 2012;Ramey et al, 2013). (Isolan et al, 2007;Adada, 2008;Binder e Schramm, 2008;Wheatley, 2008). Mesmo com os poucos dados avaliando diretamente as diferentes abordagens, os estudos não demonstram diferenças significativas quanto ao controle das crises, porém com possíveis melhores resultados neuropsicológicos nas abordagens mais seletivas (Schramm, 2008;Malikova et al, 2014;Jobst e Cascino, 2015;Wendling et al, 2015).…”