1999
DOI: 10.1590/s0004-282x1999000100007
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Qualidade de vida na epilepsia infantil

Abstract: RESUMO -A epilepsia é desordem crônica que ocorre principalmente na infância e adolescência. Tradicionalmente, o tratamento da epilepsia enfatiza aspectos neurológicos mais do que fatores psicológicos. A atenção voltada simplesmente para o controle das crises no contexto clínico pode não ser suficiente para entender a grande amplitude de problemas que afetam a qualidade de vida das crianças com epilepsia. Muitas das dificuldades psicossociais dos adultos com epilepsia desenvolvem-se a partir de complicações as… Show more

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“…Este dado mostra que as alterações apresentadas não estão relacionadas com algum déficit intelectual, mas com a possibilidade da presença de estigma relacionado à doença e consequentes reações inadequadas dos pais e professores. O não saber lidar com a epilepsia pode gerar baixas expectativas nos pais e professores e uma baixa auto-estima nas crianças portadoras de epilepsia 1 .…”
Section: Discussionunclassified
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“…Este dado mostra que as alterações apresentadas não estão relacionadas com algum déficit intelectual, mas com a possibilidade da presença de estigma relacionado à doença e consequentes reações inadequadas dos pais e professores. O não saber lidar com a epilepsia pode gerar baixas expectativas nos pais e professores e uma baixa auto-estima nas crianças portadoras de epilepsia 1 .…”
Section: Discussionunclassified
“…O "Inventário Simplificado de Qualidade de Vida na Epilepsia" avalia dados pessoais da criança (idade, escolaridade, pais), variáveis da doença (tipo da epilepsia, tempo da doença, medicação, controle e frequência das crises), variáveis culturais (crenças irracionais), variáveis psicológicas e sociais (comportamento da criança em casa e na escola, comportamento dos pais em relação aos filhos, relacionamento social e escolar da criança) e a percepção da qualidade de vida das crianças com epilepsia (apresentada numa escala de 1 a 10) 9 .…”
Section: Instrumentounclassified
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“…As características da doença afetam diretamente a relação pais e filhos, aumentando os comportamentos de ansiedade e superproteção dos pais (Ford, Gibson & Dreifuss, 1984;Lothman & Pianta, 1994;Souza & Guerreiro, 1996). Consequentemente, a dinâ-mica familiar traz uma alta prevalência de comportamentos alterados, dificuldades de aprendizagem, alterando o ajustamento psicossocial da criança e sua qualidade de vida (Austin, 1989;Seidenberg, Beck & Geisser, 1986), que é um conceito subjetivo da pessoa sobre aquilo que ela tem e pode ser definido como senso de bem-estar físico, psicológico e social (Silva & De Marchi, 1997;Souza & Guerreiro, 1996). Souza, 1999), foram elaborados protocolos psicológicos de investigação para identificar aspectos importantes que afetam a vida da criança portadora de epilepsia e sua família: as variáveis psicológicas e familiares e o impacto da doença na dinâmica familiar e no comportamento da criança.…”
Section: Os Protocolosunclassified