Introdução: A Síndrome de Gerstmann (SG) foi primeiramente descrita pelo neurologista austríaco Joseph Gerstmann, no ano de 1924, descrevendo o caso de um paciente de 53 anos, com a tétrade de sintomas: agrafia, acalculia, desorientação direita e esquerda, agnosia. Apresentação do caso: Paciente do sexo masculino, 60 anos de idade, branco, hipertenso, com histórico de fibrilação atrial em acompanhamento irregular, foi admitido na enfermaria de neurologia com alteração de linguagem e hemiparesia sensório-motora de início súbito. Apresentava-se hemodinamicamente estável. Discussão: A SG não possui cura, sendo necessária a investigação plena para tratar e intervir em qualquer intercorrência que possa se assemelhar com o quadro apresentado, a conduta terapêutica irá se aplicar focalizando no alívio dos sintomas, fornecendo apoio multidisciplinar, a fim de se obter uma melhora na qualidade de vida do paciente, obtendo uma melhora nos sintomas e diminuição nas limitações trazidas pela síndrome. Conclusão: Percebe-se a importância de novos estudos a respeito da mesma, em busca de um diagnóstico precoce e acompanhamento eficaz.