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SUMMARY Since 1965, 359 parenteral injections of benzodiazepines were performed during polygraphic control in 220 epileptic children. In 5 patients, who suffered with the syndrome of Lennox‐Gastaut, i.v. injection of a benzodiazepine (diazepam or Nitrazepam®) was followed immediately by numerous tonic seizures, both subclinical and clinical, amounting to true tonic status. All the patients with one exception were at the time of the injection in a state of confusion and showed numerous or continuous discharges of slow spike‐waves. All the patients had received other injections of benzodiazepine with little effect, and all except one had already had episodes of tonic status. The brief delay between the injection and the appearance of seizures, the absence of clinical or EEG sleep at the time, and the temporal evolution of the tonic seizures after the injection of benzodiazepine: all these features exclude the possibility that the seizures were caused by sleep. Résumé Depuis 1965, on a fait sous contrôle polygraphique, 359 injections parentérals, intra‐veineuses pour la plupart, de benzodiazépines, chez des enfants épileptiques. Dans 5 cas, classés comme syndromes de Lennox‐Gastaut, une injection de benzodiazépine (diazépam ou Nitrazépam ®) a été immédiatement suivie de l'apparition de très nombreuses crises toniques, infra‐cliniques ou électrocliniques, réalisant un véritable état de mal tonique. Tous les sujets (sauf un) étaient, au moment de l'injection, dans un état d'obnubilation plus ou moins marqué, avec des décharges de pointes‐ondes lentes nombreuses,“ parfois même subcontinues. Tous les sujets avaient déja reçu, à un moment ou à un autre, des injections de benzodiazépines avec peu d'effet, et tous avaient eu également (sauf un) des états de mal et des crises toniques. Le bref délai d'apparition des crises, l'absence de sommeil électroclinique et l'évolution dans le temps des crises toniques après l'injection de diazépine, permettent d'exclure que les crises soient le résultat d'une simple activation par le sommeil.
SUMMARY Since 1965, 359 parenteral injections of benzodiazepines were performed during polygraphic control in 220 epileptic children. In 5 patients, who suffered with the syndrome of Lennox‐Gastaut, i.v. injection of a benzodiazepine (diazepam or Nitrazepam®) was followed immediately by numerous tonic seizures, both subclinical and clinical, amounting to true tonic status. All the patients with one exception were at the time of the injection in a state of confusion and showed numerous or continuous discharges of slow spike‐waves. All the patients had received other injections of benzodiazepine with little effect, and all except one had already had episodes of tonic status. The brief delay between the injection and the appearance of seizures, the absence of clinical or EEG sleep at the time, and the temporal evolution of the tonic seizures after the injection of benzodiazepine: all these features exclude the possibility that the seizures were caused by sleep. Résumé Depuis 1965, on a fait sous contrôle polygraphique, 359 injections parentérals, intra‐veineuses pour la plupart, de benzodiazépines, chez des enfants épileptiques. Dans 5 cas, classés comme syndromes de Lennox‐Gastaut, une injection de benzodiazépine (diazépam ou Nitrazépam ®) a été immédiatement suivie de l'apparition de très nombreuses crises toniques, infra‐cliniques ou électrocliniques, réalisant un véritable état de mal tonique. Tous les sujets (sauf un) étaient, au moment de l'injection, dans un état d'obnubilation plus ou moins marqué, avec des décharges de pointes‐ondes lentes nombreuses,“ parfois même subcontinues. Tous les sujets avaient déja reçu, à un moment ou à un autre, des injections de benzodiazépines avec peu d'effet, et tous avaient eu également (sauf un) des états de mal et des crises toniques. Le bref délai d'apparition des crises, l'absence de sommeil électroclinique et l'évolution dans le temps des crises toniques après l'injection de diazépine, permettent d'exclure que les crises soient le résultat d'une simple activation par le sommeil.
Estudaram-se as modificações do quadro clínico e do quadro eletrencefalográfico em 22 pacientes com manifestações epilépticas diárias (5 com ausências típicas, 3 com crises psicomotoras, 5 com ausências mioclônicas, 1 com mioclonias de ação e 8 com síndrome de Lennox), tratados com 7-nitro-5-(2clorofenil)-3H-1,4 benzodiazepina 2 (1H)-one ou Ro 5-4023. Vinte pacientes tinham sido submetidos a terapêuticas anticonvulsivantes usuais sem resultados apreciáveis. Com o uso de Ro 5-4023 as crises foram controladas desde o primeiro dia em 14 pacientes. Em mais 6 doentes houve redução rápida e significativa da intensidade e da freqüência das crises. Destes, um não mais apresentou manifestações a partir da segunda semana de tratamento. Recidivas parciais ocorreram em 8 pacientes. Destaca-se o amplo campo de ação da droga, que age nas epilepsias generalizadas (ausências típicas e ausências mioclônicas), em epilepsias parciais, particularmente crises psicomotoras da infância com ponta-ondas lentas, nas encefalopatias epilépticas graves da infância, de tipo Lennox, e também em síndrome epiléptico degenerativo. Os efeitos colaterais, presentes em 11 pacientes, foram passageiros em 9. Precipitação de crises generalizadas tônico-clônicas ocorreu em dois pacientes; contudo há indícios que esse fenômeno é mais freqüente com outros derivados benzodiazepínicos. As modificações do EEG incluiram desaparecimento ou diminuição das descargas bilaterais e difusas, espontâneas e/ou desencadeadas pela estimulação luminosa intermitente, aparecimento de ritmos rápidos e difusos, persistência ou aparecimento de anormalidades focais lentas ou de tipo irritativo.
No presente trabalho relatamos nossa experiência com o emprego de diazepam parenteral no tratamento de epilepsias rebeldes às várias associações de anticonvulsivantes usados por via oral. MÉTODOS E CASUÍSTICANossa casuística consta de 9 pacientes. Todos recebiam ou haviam recebido vá-rias associações de anticonvulsivantes e diversos tipos de derivados benzodiazepínicos por via oral (VO) e apresentavam, no mínimo, três crises epilépticas por semana. As medicações recebidas foi acrescentado o diazepam (Valium) por via endovenosa (EV), na dose média de 1 mg/Jtg (2-3 mg/minuto) para os pacientes com peso inferior a 20 kg e, na dose de 20 mg, para os que tivessem peso superior, dividida em duas aplicações diárias, por tempo não inferior a uma semana.Eventualmente, administrou-se a medicação por via intramuscular (IM) após, pelo menos, 6 aplicações EV.Os eletrencefalogramas (EEG) foram feitos, em aparelho Grass, modelo VI, de 8 canais, com eletrodos colocados segundo a posição recomendada pela Federação Internacional de Eletrencefalografia e a Neurofisiologia Clínica 8 . Os traçados foram obtidos em estado de vigília ou durante o sono induzido por secobarbital. O primeiro EEG foi realizado 24 horas antes do início da terapêutica EV. Iniciada a medicação o exame foi repetido cada dois dias e, após sua interrupção, quinzenalmente.Os dados clínicos e eletrencefalográficos referentes a esses pacientes estão indicados no quadro 1. Usamos a nomenclatura recomendada pela Liga Internacional contra a Epilepsia 2 . Os pacientes permaneceram internados durante os primeiros 10 dias.O quadro 2 mostra a duração, a via de administração e a dosagem do diazepam. Considerou-se resultado ótimo quando a redução de freqüência das crises foi maior que 75%; bom, quando entre 50% e 75%; mau, quando menor que 50%. RESULTADOSObtiveram-se resultados iniciais ótimos em três pacientes (casos 4, 6 e 9); bons, em dois (casos 7 e 8) e maus em 4. Quando a melhora não surgiu nos primeiros dias, não ocorreu ulteriormente, mesmo mantendo as aplicações por mais tempo.
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