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A alta incidência de pacientes com crises convulsivas justifica todo o esforço para examiná-los em seus mais variados aspectos, sendo da máxima importância para o diagnóstico e para a orientação terapêutica, os elementos fornecidos pelos dados clínicos correlacionados com os exames subsidiários, maxime aqueles proporcionados pela eletrencefalografia.A sistematização de uma rotina para o exame dos pacientes portadores de manifestações do tipo epiléptico, segundo os moldes preconizados pela escola neurológica de Montreal 1( 2 , utilizada desde 1950, vem permitindo obter resultados sumamente interessantes. No presente trabalho apresentaremos os resultados referentes a 1.000 pacientes observados, em sua grande maioria, em ambulatório ou em clínica privada. Os exames a que foram submetidos são, portanto, os de rotina clínica e eletrencefalográfica, e os resultados refletem aquilo que se pode obter na clínica cotidiana. MATERIAL E MÉTODOA seleção dos pacientes obedeceu a critério exclusivamente clínico, de modo a que tivéssemos indicação segura de que eram portadores de manifestações de caráter epiléptico e elementos para reconhecer o tipo dessas manifestações. Os 1.000 pacientes foram selecionados de um grupo de 4.700 outros, com queixa clínica suspeita de epilepsia.De todos foi feita anamnese detalhada quanto ao tipo de crise, sobre os antecedentes pessoais (em particular antecedentes obstétricos, traumas ou moléstias outras afetando o encéfalo), os heredo-familiares, assim como sobre a idade de iní-cio de suas perturbações. Cumpre assinalar que, como início da moléstia, foi considerado o momento em que ocorreu a primeira convulsão, mesmo que entre esta e as demais tenha havido longo intervalo.Aos dados de anamnese foram acrescentados os do exame clínico, psiquiátrico e neurológico, assim como os do exame do liqüido cefalorraqueano.Depois disso, foi feito o exame eletrencefalográfico, usando aparelho Grass, modelo III, com 8 canais. Usamos traçado inicial com referência comum (orelhas) e 16 eletrodos de rotina, seguido de tomadas bipolares sucessivas em linha ântero-Trabalho apresentado na reunião da Sociedade Sul-Americana de Eletrencefalografia e Neurofisiologia Clínica, realizada em Lima (Peru), em 17 nbril 1953
A alta incidência de pacientes com crises convulsivas justifica todo o esforço para examiná-los em seus mais variados aspectos, sendo da máxima importância para o diagnóstico e para a orientação terapêutica, os elementos fornecidos pelos dados clínicos correlacionados com os exames subsidiários, maxime aqueles proporcionados pela eletrencefalografia.A sistematização de uma rotina para o exame dos pacientes portadores de manifestações do tipo epiléptico, segundo os moldes preconizados pela escola neurológica de Montreal 1( 2 , utilizada desde 1950, vem permitindo obter resultados sumamente interessantes. No presente trabalho apresentaremos os resultados referentes a 1.000 pacientes observados, em sua grande maioria, em ambulatório ou em clínica privada. Os exames a que foram submetidos são, portanto, os de rotina clínica e eletrencefalográfica, e os resultados refletem aquilo que se pode obter na clínica cotidiana. MATERIAL E MÉTODOA seleção dos pacientes obedeceu a critério exclusivamente clínico, de modo a que tivéssemos indicação segura de que eram portadores de manifestações de caráter epiléptico e elementos para reconhecer o tipo dessas manifestações. Os 1.000 pacientes foram selecionados de um grupo de 4.700 outros, com queixa clínica suspeita de epilepsia.De todos foi feita anamnese detalhada quanto ao tipo de crise, sobre os antecedentes pessoais (em particular antecedentes obstétricos, traumas ou moléstias outras afetando o encéfalo), os heredo-familiares, assim como sobre a idade de iní-cio de suas perturbações. Cumpre assinalar que, como início da moléstia, foi considerado o momento em que ocorreu a primeira convulsão, mesmo que entre esta e as demais tenha havido longo intervalo.Aos dados de anamnese foram acrescentados os do exame clínico, psiquiátrico e neurológico, assim como os do exame do liqüido cefalorraqueano.Depois disso, foi feito o exame eletrencefalográfico, usando aparelho Grass, modelo III, com 8 canais. Usamos traçado inicial com referência comum (orelhas) e 16 eletrodos de rotina, seguido de tomadas bipolares sucessivas em linha ântero-Trabalho apresentado na reunião da Sociedade Sul-Americana de Eletrencefalografia e Neurofisiologia Clínica, realizada em Lima (Peru), em 17 nbril 1953
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