2020
DOI: 10.1590/3510314/2020
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O brasileiro é, antes de tudo, um autoritário

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“…Lysâneas Maciel (PDT-RJ) apoiou a permanência do termo. 217 Em importante trabalho sobre a censura durante o regime militar, Glaucio Soares (1989) apresenta em detalhes algumas das principais ações de ataque à liberdade de imprensa por parte do governo -entre elas, ocupação de sedes de jornais por oficiais, presença permanente de censores, invasão de redações, confisco de exemplares e prisões de editores. Além disso, Soares também compara os números de ordens de censura contra a imprensa e o de desaparecidos políticos (estes últimos, de acordo com os registros do livro Brasil: Nunca Mais), demonstrando a existência de uma enorme similaridade entre os fenômenos, em termos de ocorrência.…”
Section: Uma Sociedade Com a Moral Perfeitaunclassified
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“…Lysâneas Maciel (PDT-RJ) apoiou a permanência do termo. 217 Em importante trabalho sobre a censura durante o regime militar, Glaucio Soares (1989) apresenta em detalhes algumas das principais ações de ataque à liberdade de imprensa por parte do governo -entre elas, ocupação de sedes de jornais por oficiais, presença permanente de censores, invasão de redações, confisco de exemplares e prisões de editores. Além disso, Soares também compara os números de ordens de censura contra a imprensa e o de desaparecidos políticos (estes últimos, de acordo com os registros do livro Brasil: Nunca Mais), demonstrando a existência de uma enorme similaridade entre os fenômenos, em termos de ocorrência.…”
Section: Uma Sociedade Com a Moral Perfeitaunclassified
“…Não haveria, portanto, uma agenda política inerente à crença pentecostal (STEWART-GAMBINO e WILSON, 1998). Por sua vez, em seu estudo sobre o crescimento dos protestantes na América Latina, David Stoll argumenta ter existido pressões políticas e ideológicas por parte de lideranças e grupos missionários de origem norte-americana alinhados à direita e à defesa das diretrizes política e econômicas do governo de Ronald Reagan (1981-1989 -não significando, no entanto, que as igrejas evangélicas devessem ser vistas como meras peças conspiratórias da atuação política norte-americana no continente, uma vez que as igrejas se tornavam não apenas cada vez mais latino-americanas (em termos de liderança e organização institucional), mas também sujeitas a conflitos entre as leituras conservadoras e antissubversivas e aquelas mais abertas ao questionamento social -abrindo-se inclusive à possibilidade de diálogo com a teologia da libertação 17 (STOLL, 1990, p. xiii-xxi). 17 Um registro de Stoll (1990, p. xix): "Era o ano de 1984: um herói da direita religiosa criticava uma missão evangélica por não ter se unido à guerra dos reaganistas contra os sandinistas [na Nicarágua].…”
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