MINHA CASA MINHA VIDA – ENTIDADES: Novos arranjos para a operação da política habitacional no Brasil

Abstract

Algumas análises recentes sobre a modalidade Entidades do programa Minha Casa Minha Vida sugerem que as práticas de mercado que o programa ativa e aos quais também se submete, implicam em deslizamentos e um conjunto de ressignificações em direção à operação do programa. A partir de empreendimentos localizados na Região Metropolitana de São Paulo, destacam-se aspectos relacionados a dispositivos operacionais do programa, quais sejam: o sistema de credenciamento e habilitação das entidades organizadoras, o sistema de credenciamento das famílias beneficiárias e o sistema de contrapartidas, por onde se entrevê que apesar de serem modulados a partir dos territórios em que se inscrevem, as questões localizadas na articulação entre os níveis de concepção do programa, dos agenciamentos em torno de sua operacionalização, e de sua implementação no território, apontam para formulações mais amplas com fortes nexos com o contexto de operacionalização e financeirização de políticas públicas.

Economía política, filosofía e institucionalidad de la informalidad: reflexiones para los nuevos desafíos

“…Las leyes y los agentes los asimilan como tal conforme al espacio en el que ocurren, al grado de legitimidad que se les otorga a los actores y a la actividad económica que involucran (Assis & Erdman, 2021;Dewey, 2018;Fromm, 2019;Ivancheva & Krastev, 2019;Kaufmann & Côte, 2021;Leal, 2018;Moriconi & Peris, 2019;Nogueira, 2019;Perelman, 2022;Pinheiro-Machado, 2018). Esta visión es reproducida por los investigadores, quienes asumen, por ejemplo, que la informalidad es un fenómeno predominantemente urbano que involucra actores legítimos, para cuyo estudio son interesantes los temas que se relacionan con el empleo, el mercado, el comercio y el acceso a la vivienda y al sistema financiero (Basile & Ehlenz, 2020;Bittencourt et al, 2018;Camargo, 2020;Criqui, 2020;Dombroski, 2020;Fernandes, 2021;Ojeda & Pino, 2019aOosterbaan, 2021;Sánchez, 2022;Stiphany et al, 2022;Torres & Ruiz-Tagle, 2018;Wigle, 2020).…”

“…En las investigaciones son los problemas demográficos y habitacionales los que preocupan y, por lo tanto, moldean el concepto de informalidad que asumen los artículos analizados. Desde ellos, se evidencia cómo en Latinoamérica el acceso a una vivienda digna, enfrentado a la constante migración de personas da lugar a la reflexión sobre el hábitat informal y el uso del espacio público (Basile & Ehlenz, 2020;Camargo, 2020;Ivancheva & Krastev, 2019;Nogueira, 2019;Rolnik et al, 2021;Stiphany et al, 2022;Torres & Ruiz-Tagle, 2018;Wigle, 2020). Esta perspectiva considera informales todas las actividades de arrendamiento de vivienda urbana popular, de asentamientos en espacios no regulados y de los diferentes usos dados a las viviendas que no se relacionan con la habitación (Basile & Ehlenz, 2020;Bittencourt et al, 2018;Criqui, 2020;Dombroski, 2020;Fernandes, 2021;Oosterbaan, 2021;Stiphany et al, 2022;Torres & Ruiz-Tagle, 2018;Wigle, 2020).…”

“…Esta perspectiva considera informales todas las actividades de arrendamiento de vivienda urbana popular, de asentamientos en espacios no regulados y de los diferentes usos dados a las viviendas que no se relacionan con la habitación (Basile & Ehlenz, 2020;Bittencourt et al, 2018;Criqui, 2020;Dombroski, 2020;Fernandes, 2021;Oosterbaan, 2021;Stiphany et al, 2022;Torres & Ruiz-Tagle, 2018;Wigle, 2020). Esto es a causa de que la presión demográfica aumenta las construcciones en los márgenes y la informalidad habitacional (Criqui, 2020;Dombroski, 2020;Ojeda et al, 2020;Ojeda & Pino, 2019b), situación que se muestra como agravada por los servicios crediticios que ofrecen las entidades financieras formales para adquirir vivienda (Camargo, 2020;Rolnik et al, 2021;Sánchez, 2022). El aumento de las construcciones y la llegada de nuevas personas a las ciudades posibilitan que las edificaciones recién adquiridas se subarrienden y que, alrededor de ellas, se generen nuevas economías informales dentro de las urbes (Camargo, 2020;Sánchez, 2022).…”

“…Esto es a causa de que la presión demográfica aumenta las construcciones en los márgenes y la informalidad habitacional (Criqui, 2020;Dombroski, 2020;Ojeda et al, 2020;Ojeda & Pino, 2019b), situación que se muestra como agravada por los servicios crediticios que ofrecen las entidades financieras formales para adquirir vivienda (Camargo, 2020;Rolnik et al, 2021;Sánchez, 2022). El aumento de las construcciones y la llegada de nuevas personas a las ciudades posibilitan que las edificaciones recién adquiridas se subarrienden y que, alrededor de ellas, se generen nuevas economías informales dentro de las urbes (Camargo, 2020;Sánchez, 2022). Este acento sobre la economía informal lleva a los investigadores a reflexionar, a su vez, sobre los aspectos laborales y comerciales que involucran la contratación y las ventas informales.…”

Governo plural das políticas habitacionais: interações com os processos recentes de reestruturação dos territórios populares da metrópole paulistana

“…De um modo geral, talvez seja possível apontar para a natureza das práticas que envolvem a implementação deste programa como síntese de longos processos: a "confluência perversa" (Dagnino, 2001) que imputou novas formas de relações entre Estado e sociedade brasileira no contexto de democratização, mediada por entidades difusas; o uso de recursos oriundos de fundos públicos financiando novas formas de intervenção do Estado e do capital no espaço urbano; as práticas que envolvem a produção de moradias imbricadas a práticas de mercado que reduzem seu valor de uso e incitam a construção de mercadorias políticas; projetos arquitetônicos e urbanísticos, em geral padronizados e rebaixados ao nível das carências já vivenciadas, produzindo os novos locais de moradia; a fragmentação dos territórios urbanos periféricos, a partir das piores áreas ainda disponíveis, reforçadas de um lado, pelo porte, contiguidade ou proximidade, e pelas formas arquitetônicas carimbadas e "resolvidas" em condomínios fechados, e de outro, pelas fricções imputadas pelos processos, tal como se desenham nestes espaços (Camargo, 2020).…”