Estresse ocupacional e sintomas osteomusculares em Agentes Comunitários de Saúde

Suyama, Eduardo Henrique Tadashi; Lourenção, Luciano Garcia; Cordioli, Dezolina Franciele Cardin; Cordioli, João Roberto; Miyazaki, Maria Cristina de Oliveira Santos

doi:10.1590/2526-8910.ctoao22692992

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“…The sociodemographic profile of the physicians in this study corroborates the findings from other studies conducted in Brazil and elsewhere. 7,15,[21][22][23][24] Currently, in the field of medicine, there is a predominance of women working in various positions, including under precarious working conditions, thus leading to high occupational stress. 25 The percentage of these physicians presenting significant occupational stress corroborated data in the literature on this topic published in Brazil and elsewhere.…”

Section: Discussionmentioning

confidence: 99%

Occupational stress and work engagement among primary healthcare physicians: a cross-sectional study

et al. 2022

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BACKGROUND: Brazil's Family Health Strategy is based on a primary healthcare model, which is considered to have case resolution capacity, with physicians at its center. OBJECTIVES: To evaluate the levels of occupational stress and work engagement among primary healthcare physicians. DESIGN AND SETTING: Cross-sectional study conducted in 2017, in São José do Rio Preto, São Paulo, Brazil. METHODS: A non-probability sample including 32 physicians from family health teams was used. Three self-applied instruments were used: a scale developed by the researchers seeking sociodemographic and professional variables, the Work Stress Scale and the Utrecht Work Engagement Scale. RESULTS: Female professionals (59.4%), permanent employees (56.3%), workload of 40 hours per week (59.4%) and 3-10 years of acting in primary care (68.8%) were more prevalent. Six professionals (19.4%) exhibited significant stress (score ≥ 2.5). The main stressors were lack of prospects for career growth (2.9 ± 1.3), form of task distribution (2.7 ± 1.0), poor training (2.7 ± 1.2) and insufficient time to perform the job (2.6 ± 1.2). Levels of work engagement ranged from 4.3 to 4.6 and were rated as high in all dimensions. Physicians with occupational stress had average levels of work engagement, whereas those without occupational stress had high levels of work commitment. CONCLUSIONS: A notable percentage of the physicians were experiencing occupational stress. The physicians had high levels of work engagement. Occupational stress was negatively correlated with work engagement, and it significantly compromised physicians' levels of work engagement and interfered with their positive relationship with the work environment.

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Section: Discussionmentioning

confidence: 99%

Occupational stress and work engagement among primary healthcare physicians: a cross-sectional study

et al. 2022

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“…Uma possível justificativa é que ao ter maior nível de escolaridade a compreensão do que configura um acidente com material biológico pode estar mais clara e o autorrelato seja facilitado. É crescente o número de ACS que ingressam no nível superior (7,9) e os cursos mais escolhidos por eles são enfermagem, serviço social e psicologia, ou seja, cursos envolvidos na resolução de problemas da comunidade (26) . O incremento de formação dos ACS, especialmente na área da saúde, pode contribuir para que estes profissionais se sintam motivados a assumir atividades que extrapolam as atribuições de ACS (27) , aumentando exposições de riscos.…”

Section: Discussionunclassified

“…A dupla jornada de trabalho foi fator associado para a ocorrência de acidentes com material biológico entre os ACS, sugerindo que esses profissionais enfrentam uma ampla carga de trabalho envolvendo carga física, cognitiva e psíquica (6) , ou ainda, que ao transitar em outras profissões tenham mais condições de identificar que tiveram exposição à material biológico. Vale lembrar que neste estudo, a maioria dos ACS era do sexo feminino, o que tem sido evidenciado em diversos estudos de distintas regiões do Brasil (2,(6)(7)(8)(9) , reafirmando a expressiva força de trabalho feminina na equipe da ESF, as quais, podem ainda, acumular os cuidados com a casa e os filhos.…”

Section: Discussionunclassified

“…Os ACS, assim como outros trabalhadores da saúde, realizam atividades que os expõem a riscos ocupacionais entre os quais se destacam os riscos físicos e psicológicos (6,7) , sendo destacados pelos agentes a exposição a raios solares (8) , a agressão física e o desgaste emocional (9) . Embora haja risco biológico nas atividades laborais desses trabalhadores (4,5) , a percepção desse tipo de risco pelos ACS se limita à atividades nas quais ocorra o contato com pessoas com doenças infecciosas (9) , conforme identificado em um estudo onde a prevalência de acidentes com material biológico foi 28,8% entre ACS.…”

Section: Introductionunclassified

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Fatores associados à percepção do risco biológico e aos acidentes com material biológico em Agentes Comunitários de Saúde

Galdino Júnior,

Mendes,

Silva

et al. 2024

Rev. Eletr. Enferm.

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Objetivos: identificar fatores associados à acidentes com material biológico e à percepção do risco biológico entre Agentes Comunitários de Saúde (ACS). Métodos: estudo transversal analítico realizado com ACS, mediante aplicação de questionário e consulta de registros no cartão de vacinas. Regressão múltipla de Poisson com variância robusta foi realizada para analisar os fatores associados aos acidentes com material biológico e à percepção do risco biológico. Resultados: dos 207 participantes, 50,24% (IC 95% = 43,4 - 56,9) apresentou autorrelato de acidentes com material biológico, tendo como fatores associados possuir formação de nível superior [RP ajustada = 2,2 (IC 95% = 1,0 - 4,7)], ter outro vínculo empregatício [RP ajustada = 1,5 (IC 95% = 1,0 - 2,3)] e conhecimento quanto às vacinas necessárias ao ACS [RP ajustada = 0,7 (0,5 - 0,9)]. Constatou-se que 74,39% dos ACS tinham percepção de algum risco biológico, mesmo de forma limitada. Entre as variáveis investigadas, na análise ajustada, nenhuma mostrou associação com a percepção de risco biológico pelos ACS. Conclusão: a prevalência de acidentes com material biológico em ACS é elevada, sendo fatores associados possuir formação de nível superior, ter outro vínculo empregatício e apresentar conhecimento quanto as vacinas necessárias para a atividade laboral. Há limitada percepção de risco pela maioria dos ACS. Não foram encontrados fatores associados à esta variável.

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“…Logo, se tornam também trabalhadores com carga de trabalho intensa, em condições de riscos ocupacionais e sobrecarga que podem causar adoecimento. 4 Estudo recente demonstrou que 57,2% dos Agentes Comunitários de Saúde apresentam alta demanda psicológica e 10,8% demonstram moderada tendência à Síndrome de Burnout. 5 Nesse sentido, buscou-se intervir com esse público para contribuir com o cuidado desses trabalhadores, haja vista que eles precisam ser ouvidos e vistos em suas singularidades, para que possam construir estratégias com as quais consigam trabalhar de forma coletiva, entendendo o papel dos outros na equipe, sendo colaborativo e resolutivo no trabalho interprofissional e consequentemente oferecendo um serviço de melhor qualidade aos usuários.…”

Section: Introductionunclassified

Ações de fortalecimento de vínculos interpessoais entre os agentes comunitários de saúde de um Centro de Saúde da Família

Alves,

Melo,

Santos

et al. 2023

Rev. APS

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O Agente Comunitário de Saúde integra a equipe de saúde da Atenção Primária à Saúde, favorecendo a criação de vínculos, além de garantir que as ações de saúde adentrem no domicílio das famílias. Logo, são trabalhadores com carga de trabalho intensa, em condições de riscos ocupacionais e sobrecarga que podem causar adoecimento. O estudo teve como objetivo desenvolver ações para fortalecimento de vínculos interpessoais entre os agentes comunitários de saúde de um centro de saúde da família. Trata-se de pesquisa de intervenção, realizada em um Centro de Saúde da Família no interior do estado do Ceará, em setembro de 2021. Os participantes foram oito Agentes Comunitários de Saúde. A intervenção aconteceu em cinco momentos distintos, semanalmente, com duração de 40 minutos. Para registro de cada encontro e coleta de dados, utilizou-se um diário de campo e um instrumento de avaliação com cinco questões subjetivas. Para interpretação e análise das falas registradas, utilizou-se o método de análise de conteúdo de Bardin. A análise dos discursos durante os encontros de intervenção possibilitou a identificação de quatro categorias importantes, sendo elas: Família; Desafios no Ambiente de Trabalho; Valorização Profissional e Saúde no Trabalho. A categoria “Família” foi trazida quase sempre como um fator de manutenção do trabalho. Já na categoria “Desafios no Ambiente de Trabalho”, observou-se a pressão no trabalho, a falta de compreensão e sentimento de raiva/agressividade verbal. Na categoria “Valorização Profissional”, identificou-se o sentimento de desvalorização da categoria. Na categoria “Saúde no Trabalho”, pôde-se avaliar que as participantes se encontravam relativamente bem, mas foi evidente o cansaço e a sobrecarga de trabalho. Os encontros semanais de intervenção propiciaram a expressão de sentimentos e vivências únicas, comunicação e integração em equipe, contribuindo com o fortalecimento das relações interpessoais e qualificação do trabalho na unidade de saúde.

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Estresse ocupacional e sintomas osteomusculares em Agentes Comunitários de Saúde

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Occupational stress and work engagement among primary healthcare physicians: a cross-sectional study

Occupational stress and work engagement among primary healthcare physicians: a cross-sectional study

Fatores associados à percepção do risco biológico e aos acidentes com material biológico em Agentes Comunitários de Saúde

Ações de fortalecimento de vínculos interpessoais entre os agentes comunitários de saúde de um Centro de Saúde da Família

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