Isotopic study of the Pb-Zn (Cu-Ag) Santa Maria Deposit, Caçapava do Sul Region, Rio Grande do Sul, Brazil

Abstract

The Camaquã Mines, in the central-southern region of Rio Grande do Sul State, Brazil, contain the largest deposits of base metals (Camaquã, Cu; Santa Maria, Pb-Zn) in the Camaquã Basin. The host rocks are consisted of sandstones and conglomerates of the Santa Bárbara Group and interbedded volcanic rocks of undefined stratigraphic position. Peperitic features were identified in a mineralized trachytic sill. An age of 565 ± 5 Ma (U-Pb LA-MC-ICP-MS) was obtained for another trachytic rock, which allowed for the identification, for the first time, of the Acampamento Velho Formation in the Camaquã Mines region. Stratigraphic relations demonstrate that both rocks represent this magmatism. Data from Pb isotopes and spatial relationship observed in the field indicate a possible genetic link between Acampamento Velho Formation and Camaquã mineralization. Pb isotopic data also suggest a predominantly older crustal source (1.07 Ga model age) for Pb and possibly for the other metals, with intermediate or mixed origin, suggesting that magmatic-hydrothermal fluids leached the metals from the percolated rocks of the basement.

Vertical geochemical zoning of the Pb-Zn (Cu-Ag) Santa Maria deposit, Caçapava do Sul region, Rio Grande do Sul

“…Essa formação foi identificada de forma inédita por Pereira et al (2021) na região das Minas do Camaquã por meio de uma datação U-Pb em zircão de 565 ± 5 Ma. Corresponde a traquitos que ocorrem intercalados com arenitos ao longo de aproximadamente 4 m do furo PCSM 79-14 (Figura 3), de cor laranja a amarronzada, com granulação fina composta essencialmente de cristais tabulares prismáticos de K-feldspato (ortoclásio principalmente; sanidina em menor quantidade) e plagioclásio (subordinadamente) de tamanho variável (0,1 -0,4 mm) que estão imersos em vidro vulcânico marrom com tons variáveis e micrólitos de K-feldspato.…”

“…A gênese dos depósitos polimetálicos das Minas do Camaquã tem sido tema de diversos estudos conduzidos ao longo de décadas por uma série de pesquisadores. As interpretações apontam para uma origem epitermal ou hidrotermal-magmática distal (Bettencourt, 1972;Beckel, 1992;Remus et al, 2000;Ronchi et al, 2000;Laux et al, 2005;Troian et al, 2009;Renac et al, 2014;Pereira et al, 2021).…”