“…A despeito do fato de que as avaliações instrumentais são eficazes para identificar e quantificar objetivamente e de forma detalhada aspectos da fala não identificáveis ou quantificáveis pelos olhos ou ouvidos humanos, nenhuma análise instrumental pode descrever a fala como um ouvinte ou, ainda, como um avaliador experiente (LOHMANDER; HOWARD, 2011;BAYLIS et al, 2015). Assim, ambos os métodos devem ser empregados como valiosos recursos complementares especialmente considerando a comprovada correlação entre os sintomas de fala e a extensão da falha velofaríngea (KUMMER et al, 1992;MAYO, 1994;BRIGGS;LEE, 2003;LIPIRA et al, 2011;MA et al, 2013;SCARMAGNANI et al, 2015). Diversos protocolos foram elaborados a fim de se classificar o funcionamento velofaríngeo PHILIPS, 1979;TRINDADE et al, 2005;JOHN et al, 2006), porém, nenhum deles utilizou, para este fim, um instrumento objetivo somado à avaliação perceptiva, como foi realizado no presente estudo.…”