Este artigo procura fazer uma leitura do romance O pai da menina morta, de Tiago Ferro, a partir de conceitos como literatura inespecífica ou em campo expandido, que vêm sendo discutidos por Florencia Garramuño e Ana Kiffer, e, também, pelo de literatura pósautônoma, de Josefina Ludmer. O artigo discute o uso de fragmentos como construto narrativo nas escritas de si, na representação da memória e na impossibilidade de se narrar a dor. Por fim, procura-se aproximar O pai da menina morta às artes visuais, mais especificamente a obras instalativas.