2020
DOI: 10.1590/2238-38752020v1035
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As Pessoas, as Coisas E as Perdas: Perspectivas Da Cultura Material E Do Consumo Nos Estudos De Daniel Miller

Abstract: Resumo Na sociedade de consumo, as relações entre pessoas, coisas e significados se estendem por territórios vastos e diversificados. Neste artigo, enfatizamos a construção ontológica que se dá entre pessoas e coisas, coisas e pessoas, para além das trocas simbólicas, coletivas e públicas, promovida pelo consumo. Propomos uma reflexão sobre as relações que pessoas estabelecem com coisas em situações de luto, expressão que utilizamos para nos referir não somente ao sentimento associado à morte de pessoas, mas, … Show more

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“…Quando pensamos no consumo nessa dinâmica, há, nas materialidades que nos cercam, um poder interpelador de "agência" suportando a ideia de que corporeidade e materialidade não são apenas atributos das entidades físicas, mas também das relações e interações que elas estabelecem. Miller (1987), por conseguinte, atribui aos objetos de consumo um papel fundamental como indicadores de status social, inseridos em sistemas de significados e classificação que moldam e são moldados pelos indivíduos (PEREIRA; MARTINELLI, 2020). Nesse sentido, a interação entre pessoas e objetos é definida como dialógica e a cultura é o cenário onde o consumo se concretiza, perspectiva com raízes no trabalho seminal de Mauss (2003) sobre a dádiva e a natureza intrinsecamente simbólica das trocas.…”
unclassified
“…Quando pensamos no consumo nessa dinâmica, há, nas materialidades que nos cercam, um poder interpelador de "agência" suportando a ideia de que corporeidade e materialidade não são apenas atributos das entidades físicas, mas também das relações e interações que elas estabelecem. Miller (1987), por conseguinte, atribui aos objetos de consumo um papel fundamental como indicadores de status social, inseridos em sistemas de significados e classificação que moldam e são moldados pelos indivíduos (PEREIRA; MARTINELLI, 2020). Nesse sentido, a interação entre pessoas e objetos é definida como dialógica e a cultura é o cenário onde o consumo se concretiza, perspectiva com raízes no trabalho seminal de Mauss (2003) sobre a dádiva e a natureza intrinsecamente simbólica das trocas.…”
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