O texto desenvolve uma reflexão no âmbito das relações entre voz e experiência, discorrendo sobre o prazer da voz, em confronto com o medo e o trabalho de voz. No percurso, em que o prazer da voz deságua em prazer no teatro, o autor ensaia diálogos com o escritor Roland Barthes (O prazer do texto) e artistas teatrais, como Cicely Berry (Voice and the Actor), Isabel Setti (O corpo da palavra não é fixo deixa-se tocar pelo tempo e seus espaços) e Bertolt Brecht (Pequeno Organon para o Teatro). Trata-se de um itinerário ao encontro do prazer da voz que vibra, corta, historiciza e assombra.