Entrevista com Ronald Grele: considerações sobre história oral

Abstract

Ronald Grele é um senhor gentil, de fala suave, que nasceu em Connecticut, em 1934. É pai de quatro fi lhos adultos e reside hoje em Nova York, nos arredores da Universidade de Colúmbia. Sob a simpatia de quem generosamente recebe pesquisadores em sua casa, está um dos maiores nomes da história oral mundial e um dos mais experientes conhecedores de entrevistas de história pública. Grele é atualmente diretor emérito (aposentado) do

Desenhando Histórias Em Mídias Digitais: A Experiência Em Obras Interativas Ilustradas Que Misturam Animação, Quadrinhos E Videogame

“…(Winans, 2023 (Muppet, 2021) Alguns realizadores acreditam que definir atrapalha o desenvolvimento desse tipo de trabalho. Há a percepção de que o esforço de definição "fraciona" e "limita" o ambiente criativo (Og, 2021), que a classificação "não ajuda" (Magalhães, 2021), "inibe" o desenvolvimento (Stollenmayer, 2023) ou não alcançaria a variedade de misturas e experiências resultantes (Castro, 2021).…”

“…A sobrecarga imagética e excesso de informações, porém, gera confusão e sensação de perda de tempo: "A gente perde um pouco a capacidade de se orientar, de seguir uma linha, de não perder tempo, né? Porque é uma perda de tempo danada, também" (Magalhães, 2021). Alyssa Winans (2023) entende que a "saturação imagética" dificulta o encontro de experiências significativas:…”

“…Para os animadores, o streaming é a área com maior poderio econômico hoje, considerando plataformas como Amazon, Netflix, Disney etc (Magalhães, 2021) (Muppet, 2021) (Marão, 2021). Para Og (2021), o surgimento do YouTube, foi "uma das grandes revoluções foi o YouTube, com o streaming".…”

“…Para Daniel Lustosa (2021) Considerando a colaboração entre ramos do trabalho ilustrado, Magalhães (2021) acredita que a inspiração em personagens criados originalmente em quadrinhos ou literatura infantil, como os de Ziraldo e Maurício, são exemplos que poderiam ocorrer mais na produção brasileira de animação: "Dá para fazer muita coisa com o que já tem criado [...] E fora que a gente tem uma geração excelente de quadrinistas também que podem eventualmente seguir o caminho japonês. No Japão, virou padrão, os animes são feitos a partir de mangás bemsucedidos.…”

“…O comentário de Peláez vai ao encontro da visão de Magalhães (2021), cuja pesquisa em animação experimental (Magalhães, 2015(Magalhães, , 2004) valoriza e dissemina técnicas inventadas por realizadores que buscavam efeitos particulares em suas obras.…”