2018
DOI: 10.1590/2237-101x01903805
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Escutar os mortos com os ouvidos. Dilemas historiográficos: os sons, as escutas e a música

Abstract: RESUMO “Escutar os mortos” é uma preocupação presente já no surgimento da história como conhecimento do passado. A historiografia, desde sua tradição helênica, criou um universo teórico de “escutá-los com os olhos” e uma prática metodológica de “ouvir com os olhos”. Nesta longa trajetória, a escuta do mundo e dos homens tornou-se secundária diante da presença hegemônica do olhar, da escrita e da leitura. Porém, na segunda metade do século XIX essa relação se alterou profundamente, principalmente com o surgimen… Show more

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“…O historiadorMarcos Napolitano (2016, p. 78) afirma que por meio desse tipo de análise é possível "mapear as camadas de sentido embutias numa obra musical, bem como suas formas de inserção na sociedade e na história, evitando, ao mesmo tempo, as simplificações e mecanismos analíticos que podem deturpar a natureza polissêmica.". Perceber as dinâmicas que compõem o contexto permite compreender diferentes relações entre valor, produção, narrativa e temporalidade presentes na música(MORAES, 2018), possibilitando ao(a) historiador(a) problematizar as próprias formas de (re)significação das canções no presente e nos tempos posteriores.…”
unclassified
“…O historiadorMarcos Napolitano (2016, p. 78) afirma que por meio desse tipo de análise é possível "mapear as camadas de sentido embutias numa obra musical, bem como suas formas de inserção na sociedade e na história, evitando, ao mesmo tempo, as simplificações e mecanismos analíticos que podem deturpar a natureza polissêmica.". Perceber as dinâmicas que compõem o contexto permite compreender diferentes relações entre valor, produção, narrativa e temporalidade presentes na música(MORAES, 2018), possibilitando ao(a) historiador(a) problematizar as próprias formas de (re)significação das canções no presente e nos tempos posteriores.…”
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