2015
DOI: 10.1590/2237-101x016030007
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Ingratas e pérfidas Medeias! Infanticídio e normatização da sexualidade feminina na literatura de rua francesa dos séculos XVI e XVII

Abstract: RESUMOEste artigo volta-se ao estudo das representações do infanticídio na literatura de rua francesa entre 1574 e 1651, através da análise dos canards. Brochuras vendidas a uma ampla audiên-cia, os canards divulgaram ao longo do período analisado histórias fantásticas e sangrentas, nas quais a crueldade feminina encontra lugar de destaque. Simultaneamente produto e combustível da crescente moralização do reino, essas peças ilustram os perigos das mulheres entregues à lascívia e a necessidade de seu controle. … Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...

Citation Types

0
0
0

Year Published

2023
2023
2023
2023

Publication Types

Select...
1

Relationship

0
1

Authors

Journals

citations
Cited by 1 publication
(1 citation statement)
references
References 3 publications
0
0
0
Order By: Relevance
“…No âmbito da academia brasileira, algumas historiadoras e historiadores vêm conduzindo pesquisas de extrema relevância, que colocam em evidência a importância de nos voltarmos aos impressos para compreendermos os mais diversos contextos que permeiam a primeira modernidade. André de Melo Araújo (2020;2021) trata da cultura da impressão na Europa moderna, Silvia Liebel (2013;2017) conduz investigações sobre a literatura de rua francesa, Ana Paula Megiani (2006;2019) se detém sobre a Península Ibérica e Andréa Doré (2017; se volta para o estudo das cosmografias Renascentistas e da cartografia moderna. Há, portanto, antecedentes bem estabelecidos na historiografia brasileira que colocam em evidência o poder e a riqueza das fontes impressas para a condução de pesquisas sobre a primeira modernidade.…”
unclassified
“…No âmbito da academia brasileira, algumas historiadoras e historiadores vêm conduzindo pesquisas de extrema relevância, que colocam em evidência a importância de nos voltarmos aos impressos para compreendermos os mais diversos contextos que permeiam a primeira modernidade. André de Melo Araújo (2020;2021) trata da cultura da impressão na Europa moderna, Silvia Liebel (2013;2017) conduz investigações sobre a literatura de rua francesa, Ana Paula Megiani (2006;2019) se detém sobre a Península Ibérica e Andréa Doré (2017; se volta para o estudo das cosmografias Renascentistas e da cartografia moderna. Há, portanto, antecedentes bem estabelecidos na historiografia brasileira que colocam em evidência o poder e a riqueza das fontes impressas para a condução de pesquisas sobre a primeira modernidade.…”
unclassified