2014
DOI: 10.1590/2237-101x015029008
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Crise! Crise! Crise! A quebra da Casa Souto nas letras de lundus compostos no Rio de Janeiro na segunda metade do século XIX

Abstract: RESUMOEste artigo analisa as relações entre história e política, utilizando como fontes as poesias de alguns lundus compostos durante a quebra da casa bancária Souto (Rio de Janeiro, 1864). Defende-se a hipótese de que, ao travarem um "diálogo" em torno do tema, essas poesias expuseram diferentes visões sobre a crise, encontrando eco entre alguns de seus receptores, que nelas se reconheceram como parte do processo de participação política naquele episódio e foram alguns dos responsáveis pelo sucesso de que as … Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1

Citation Types

0
0
0
2

Year Published

2020
2020
2022
2022

Publication Types

Select...
2

Relationship

0
2

Authors

Journals

citations
Cited by 2 publications
(2 citation statements)
references
References 3 publications
0
0
0
2
Order By: Relevance
“…Desafortunadamente, solo se logran citar este puñado de trabajos que investiguen este tema. Esto, porque la historiografía se ha detenido más en el estudio de las propias instituciones financieras, en especial bancos (Gambi, 2015;Guimarães, 2009Guimarães, , 2012Summerhill, 2015) y casas bancarias (Souza, 2014;Valencia Villa, 2020;Villela, 1999), y menos en su papel de transferir recursos entre agentes económicos.…”
Section: La Historiografía Que Mucho Diceunclassified
“…Desafortunadamente, solo se logran citar este puñado de trabajos que investiguen este tema. Esto, porque la historiografía se ha detenido más en el estudio de las propias instituciones financieras, en especial bancos (Gambi, 2015;Guimarães, 2009Guimarães, , 2012Summerhill, 2015) y casas bancarias (Souza, 2014;Valencia Villa, 2020;Villela, 1999), y menos en su papel de transferir recursos entre agentes económicos.…”
Section: La Historiografía Que Mucho Diceunclassified
“…Bastava registrar uma rma na Junta Comercial e abrir as portas para tomar dinheiro a prêmio, constituindo-se numa verdadeira poupança, intermediar letras entre os grandes bancos e seus clientes, abrir contas correntes, fazer hipotecas e até emitir bilhetes que rendiam juros ao portador, permitido pela decreto 2.694. 1 Evidente que tais atividades demandavam capital e prestígio, e uma das principais casas bancárias constituídas fora a casa bancária Antônio José Alves Souto & Cia, conhecida como Casa Souto, cujo principal sócio fora o ex corretor de fundos juramentado e negociante estrangeiro de importação e exportação, o português Antônio José Alves Souto, primeiro visconde do Souto 2 (Laemmert e Laemmert, 1852, p. 398, 1859Souza, 2014;Souto e Martini, 2017). Desde 1850 com o m do trá co de escravos e a potencial a uência de capitais para a praça do Rio de Janeiro, a atividade bancária passou a ser rmemente regulada pelo Estado através do Código Comercial, haja vista que os bancos (em especial o Banco do Brasil) de tempos em tempos tiveram a prerrogativa de emitir moeda.…”
unclassified