2021
DOI: 10.1590/2236-9996.2021-5204
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Metrópoles em tempos de pandemia: mapeando territórios subversivos nas RMSP e RMRJ

Abstract: Resumo O presente artigo analisa os atravessamentos gerados pela Covid-19 no cotidiano das periferias das metrópoles do Rio de Janeiro e de São Paulo. A crise evidenciou problemas estruturais que o planejamento convencional tende a obscurecer, desnudando os limites que o Estado e o capital possuem em oferecer soluções a eles. Os resultados apresentados demonstram uma relação entre a dinâmica socioespacial da Covid-19 e a estrutura hierarquizada da cidade. Partindo de provocações em torno do “planejamento subve… Show more

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“…E a favela organizada não a necropolítica como o verme inerte que o capital o representa no imaginário dos ricos mais ricos. Há luta e foi justamente por meio da luta e organização comunitária que em um esforço extraordinário mobilizou a comunidade para rapidamente gerar uma extensa rede de assistência por toda a Zona Sul da capital paulista, produzindo diversos comitês comunitários e com várias frentes de ação: criação de casas de acolhimento para quarentena de moradores com suspeita de infecção pelo coronavírus, contratação de ambulâncias com equipe médica, organização de estratégias de retirada dos corpos das partes mais altas das favelas e apoio nos funerais e desenvolvimento de ações de caráter social e econômico para apoiar trabalhadores informais sem renda (DOMINGUEZ & KLINK, 2021).…”
Section: A Periferia Existe E Quando Consegue Resisteunclassified
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“…E a favela organizada não a necropolítica como o verme inerte que o capital o representa no imaginário dos ricos mais ricos. Há luta e foi justamente por meio da luta e organização comunitária que em um esforço extraordinário mobilizou a comunidade para rapidamente gerar uma extensa rede de assistência por toda a Zona Sul da capital paulista, produzindo diversos comitês comunitários e com várias frentes de ação: criação de casas de acolhimento para quarentena de moradores com suspeita de infecção pelo coronavírus, contratação de ambulâncias com equipe médica, organização de estratégias de retirada dos corpos das partes mais altas das favelas e apoio nos funerais e desenvolvimento de ações de caráter social e econômico para apoiar trabalhadores informais sem renda (DOMINGUEZ & KLINK, 2021).…”
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“…A situação de precariedade do saneamento no jardim Catarina levou os moradores, articulados com lideranças comunitárias, a construírem uma rede alternativa de abastecimento de água que foi a única alternativa que permitiu a localidades altamente vulneráveis da comunidade o acesso à água para o consumo básico. No entanto, em 2020, durante o seminário "Vozes da favela e da periferia sobre a COVID-19", realizado no segundo trimestre do ano, lideranças comunitárias do jardim Catarina reforçaram a dramática situação vivida pelo loteamento em tempos de pandemia onde o número de casos da doença crescia em paralelo à angústia pela falta de saneamento no bairro (DOMINGUEZ & KLINK, 2021).…”
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