2019
DOI: 10.1590/2236-9996.2019-4601
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Produção capitalista do espaço e meio ambiente: ativismo urbano-ambiental e gentrificação verde no Brasil

Abstract: Resumo Um novo fato urbano tem ganhado terreno em diversas cidades do planeta: trata-se do fenômeno da gentrificação verde. O objetivo deste artigo é testar a aplicação do conceito em três cidades brasileiras: Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo. Nos três casos, grupos contrários à apropriação do território pelo capital mobilizaram-se para denunciar publicamente os agravos. O conceito de gentrificação verde, ou sua aplicação no Brasil, ganha contornos próprios com o envolvimento de problemáticas distintas… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1

Citation Types

0
0
0
1

Publication Types

Select...
1

Relationship

0
1

Authors

Journals

citations
Cited by 1 publication
(1 citation statement)
references
References 12 publications
0
0
0
1
Order By: Relevance
“…(2008, p.12) As formas de desrespeito relacionadas à dimensão jurídica, segundo Honneth, podem ser medidas através dos graus de universalização e materialização dos O termo "racismo ambiental", conforme definido por Ascelrad (2002) e já mencionado, busca explicar a realidade de minorias populacionais que são mais afetadas pela degradação ambiental devido à maior exposição a ambientes poluídos ou suscetíveis a desastres ambientais. No caso do Horto, o termo é utilizado devido às tentativas de expulsão dos mais pobres de um ambiente protegido e saudável, consequência da valorização deste espaço frente à expansão urbana, fenômeno que é comum também a outras cidades (Torres et al, 2019). O conceito carrega um tipo de valoração social na medida em que determina que o acesso a ambientes saudáveis de vida é prioritário à elite, instituindo aos mais pobres -e principalmente negros, no caso -a expulsão às margens do ambiente urbano, incluindo áreas verdes protegidas.…”
Section: Planejamento Urbano Para Quem?unclassified
“…(2008, p.12) As formas de desrespeito relacionadas à dimensão jurídica, segundo Honneth, podem ser medidas através dos graus de universalização e materialização dos O termo "racismo ambiental", conforme definido por Ascelrad (2002) e já mencionado, busca explicar a realidade de minorias populacionais que são mais afetadas pela degradação ambiental devido à maior exposição a ambientes poluídos ou suscetíveis a desastres ambientais. No caso do Horto, o termo é utilizado devido às tentativas de expulsão dos mais pobres de um ambiente protegido e saudável, consequência da valorização deste espaço frente à expansão urbana, fenômeno que é comum também a outras cidades (Torres et al, 2019). O conceito carrega um tipo de valoração social na medida em que determina que o acesso a ambientes saudáveis de vida é prioritário à elite, instituindo aos mais pobres -e principalmente negros, no caso -a expulsão às margens do ambiente urbano, incluindo áreas verdes protegidas.…”
Section: Planejamento Urbano Para Quem?unclassified