Esse artigo é o resultado das interações intelectuais entre professor e estudantes do curso de Urbanismo da Universidade do Estado da Bahia, tendo sido consolidado a partir de uma metodologia investigativa desenvolvida em pesquisas e debates sobre a gestão urbana nas cidades brasileiras, e a visualização e interpretação de dados, reforçados com instrumentos de percepção espacial e de geoprocessamento, que potencializou a investigação. Nesse sentido, abordar-se-á nesse ensaio o que denominamos de "limites da (in)governança urbana no Brasil", em ordem a iniciar apresentando notas e entendimentos sobre o processo global de metropolização, em seguida, apresentar observações sobre o processo de maturação de nossa legislação urbana e metropolitana. Por fim, traz-se as conclusões finais ancoradas em conceitos epistemológicos sobre a palavra "limite", apresentando considerações a respeito dos limites observados na lei do Estatuto das Metrópoles, a considerar os: i) limites escalares; ii) limites políticos-administrativos; iii) limites econômicos-sociais; e iv) limites referenciais.