2017
DOI: 10.1590/2179-8087.057113
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Compartimentos da Matéria Orgânica de Solos sob Floresta no Estado do Acre

Abstract: RESUMOO objetivo deste trabalho foi quantificar os diferentes compartimentos da matéria orgânica de solos sob floresta no estado do Acre. Perfis de solo foram descritos e coletados nos terços superior, terço médio e terço inferior da paisagem localizados nos municípios de Sena Madureira, Manoel Urbano e Feijó, no estado do Acre. Os solos foram caracterizados quanto à composição química, física, frações húmicas e frações oxidáveis. Os teores de carbono orgânico estão concentrados nos horizontes superficiais dos… Show more

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“…Os maiores teores de carbono nas frações lábeis podem também, em parte, serem explicados pela alta taxa de deposição da serapilheira e de renovação de raízes finas e sua consequente decomposição aumentando o teor de matéria fresca em estágios iniciais de decomposição, especialmente na camada mais superficial. Fontana et al (2001) também encontraram valores da relação AH/AF superiores a 1, corroborando com os resultados do presente estudo, embora em áreas de floresta secundária e pastagem na cidade de Campos dos Goytacazes (RJ) com solos classificados como Latossolo Amarelo e Argissolo Amarelo. Porém, Barreto et al (2008) encontraram valores abaixo de 1 para esta relação em todas as três áreas analisadas, caracterizadas por mata atlântica, plantio de cacau e pastagem natural de um Latossolo Vermelho-Amarelo em região de clima quente e úmido, que proporcionou altos teores de ácidos fúlvicos e baixos teores de ácidos húmicos.…”
Section: Resultsunclassified
“…Os maiores teores de carbono nas frações lábeis podem também, em parte, serem explicados pela alta taxa de deposição da serapilheira e de renovação de raízes finas e sua consequente decomposição aumentando o teor de matéria fresca em estágios iniciais de decomposição, especialmente na camada mais superficial. Fontana et al (2001) também encontraram valores da relação AH/AF superiores a 1, corroborando com os resultados do presente estudo, embora em áreas de floresta secundária e pastagem na cidade de Campos dos Goytacazes (RJ) com solos classificados como Latossolo Amarelo e Argissolo Amarelo. Porém, Barreto et al (2008) encontraram valores abaixo de 1 para esta relação em todas as três áreas analisadas, caracterizadas por mata atlântica, plantio de cacau e pastagem natural de um Latossolo Vermelho-Amarelo em região de clima quente e úmido, que proporcionou altos teores de ácidos fúlvicos e baixos teores de ácidos húmicos.…”
Section: Resultsunclassified
“…Em vários solos ácidos brasileiros com elevados teores de Al-KCl, no entanto, o Al 3+ extraído com essa solução parece não indicar somente as frações trocáveis do elemento (Bernini et al 2013;Cunha et al 2014;Caballero et al, 2015), pois as plantas não respondem ou apresentam pouca resposta à calagem. Em muitos casos, as altas doses de calcário recomendadas para a correção da acidez por diferentes métodos de recomendação de calcário podem estar inativando espécies de Al que não são tóxicas, pois há pouco ou nenhum ganho de produtividade das culturas pela calagem, o que pode representar investimentos desnecessários (Cunha et al, 2018 a, b).. Em vários solos ácidos brasileiros (Latossolos, Argissolos, Nitossolos e Cambissolos), principalmente naqueles com esmectitas, a estimativa do Al trocável pelo KCl 1 mol L -1 está sendo vista com cautela, pois apresentam reação ácida e elevados teores de Al 3+ , Ca 2+ e Mg 2+ trocáveis, que os tornam diferentes dos demais solos ácidos brasileiros (Bernini et al, 2013;Fontana et al, 2017). Apesar de o Al-KCl muitas vezes situar-se acima de 10 cmolc kg -1 , o Al frequentemente não exerce efeitos tóxicos, mesmo para plantas sensíveis (Wadt, 2002;Araújo et al, 2004).…”
Section: Introductionunclassified