2024
DOI: 10.1590/2178-2547-bgoeldi-2023-0032
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O que pode um mapa? Agência nos traços e caminhos dos desenhos do povo Hupd’äh

Bruno Marques

Abstract: Resumo Neste texto, percorrem-se os mapas desenhados por comunidades do povo Hupd’äh durante a elaboração do Plano de Gestão Territorial e Ambiental da Terra Indígena Alto Rio Negro (PGTA), entre 2015 e 2019. Recentemente, trabalhos de mapeamento tomaram relevo nas comunidades, seja como demanda para a incorporação em atividades escolares, seja como mediadores em discussões mais amplas. O exercício proposto é o de realizar uma descrição etnográfica da produção destes desenhos, buscando delinear possibilidades … Show more

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“…Quanto ao presente número, decidimos dividi-lo em dois blocos: "Mapeamentos e contramapeamentos" e "Socialidades e nomes". O primeiro conta com três artigos -de Pedroso (2024), Marques (2024) e Rocha e Chacon (2024) -, todos referentes a experiências que se desenrolaram entre 2015 e 2018 no âmbito da elaboração dos Planos de Gestão Territorial e Ambiental (PGTA) das terras indígenas do rio Negro, amplo trabalho coletivo que envolveu dezenas de pesquisadores indígenas e não indígenas, patrocinados por várias instituições e coordenado em parceria entre a Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN), o ISA e a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI) (Scolfaro & Dias, 2021). Os artigos se concentram nos territórios de três povos, Kubeo, Kotiria (Wanano) e Hupd'äh, apresentando um conjunto sólido de dados empíricos e, assim, aprofundando algumas das ideias que esboçamos acima sobre a relação entre histórias orais e paisagens.…”
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“…Quanto ao presente número, decidimos dividi-lo em dois blocos: "Mapeamentos e contramapeamentos" e "Socialidades e nomes". O primeiro conta com três artigos -de Pedroso (2024), Marques (2024) e Rocha e Chacon (2024) -, todos referentes a experiências que se desenrolaram entre 2015 e 2018 no âmbito da elaboração dos Planos de Gestão Territorial e Ambiental (PGTA) das terras indígenas do rio Negro, amplo trabalho coletivo que envolveu dezenas de pesquisadores indígenas e não indígenas, patrocinados por várias instituições e coordenado em parceria entre a Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN), o ISA e a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI) (Scolfaro & Dias, 2021). Os artigos se concentram nos territórios de três povos, Kubeo, Kotiria (Wanano) e Hupd'äh, apresentando um conjunto sólido de dados empíricos e, assim, aprofundando algumas das ideias que esboçamos acima sobre a relação entre histórias orais e paisagens.…”
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