2024
DOI: 10.1590/2178-2547-bgoeldi-2023-0030
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Nomes em disputa entre os Tukano do baixo Uaupés

Raphael Rodrigues

Abstract: Resumo Este artigo trata de alguns movimentos de dispersão territorial do povo Tukano, localizados na Terra Indígena (TI) Alto Rio Negro, a partir da análise de narrativas que versam sobre as histórias dos nomes de dois de seus (cerca de 40) subgrupos, os Duca porã e os Inapé porã. Argumento que as trajetórias desses coletivos que se estabeleceram em uma microrregião do baixo curso do rio Uaupés são marcadas por transformações, alterações e composições nos nomes pelos quais são e/ou pleiteiam ser reconhecidos.… Show more

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“…E além disso, uma atenção especial é dedicada ao problema das denominações de coletivos e pessoas enquanto dispositivo que pauta o reconhecimento mútuo entre eles. Após um primeiro artigo, de Cayón (2024), que revisa os modelos clássicos de estrutura social construídos pelos primeiros etnógrafos da região e os discute à luz de pesquisas recentes que os problematizam, contamos com outros dois que se concentram nos povos Waikhana (Pira-Tapuia) (Scolfaro, 2024) e Tukano (Rodrigues, 2024) dos rios Uaupés e Papuri, nos quais diferentes arranjos de inserção territorial e relações locais e supralocais são minuciosamente explorados. Desses trabalhos, despontam os temas clássicos da relação entre agnatismo e cognatismo, bem como entre consanguinidade e afinidade, que figuram fartamente na literatura etnográfica regional.…”
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“…E além disso, uma atenção especial é dedicada ao problema das denominações de coletivos e pessoas enquanto dispositivo que pauta o reconhecimento mútuo entre eles. Após um primeiro artigo, de Cayón (2024), que revisa os modelos clássicos de estrutura social construídos pelos primeiros etnógrafos da região e os discute à luz de pesquisas recentes que os problematizam, contamos com outros dois que se concentram nos povos Waikhana (Pira-Tapuia) (Scolfaro, 2024) e Tukano (Rodrigues, 2024) dos rios Uaupés e Papuri, nos quais diferentes arranjos de inserção territorial e relações locais e supralocais são minuciosamente explorados. Desses trabalhos, despontam os temas clássicos da relação entre agnatismo e cognatismo, bem como entre consanguinidade e afinidade, que figuram fartamente na literatura etnográfica regional.…”
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