Entre naturalismos y metáforas: el código icónico en la pintura corporal de las urnas funerarias de la fase Napo

Abstract

En el presente artículo se expone un estudio iconográfico sobre los motivos figurativos que forman parte de la decoración pictórica de las urnas funerarias de la fase Napo (1118-1480 d.C.) perteneciente a la Tradición Polícroma Amazónica (TPA). Se propone que estos motivos se expresan mediante distintos niveles de ejecución artística, desde formas estilizadas hasta llegar a abstracciones metafóricas y sinecdóquicas respondiendo a distintos procesos de cognición. Estas imágenes han podido ser identificadas mediante el concepto de código icónico, que, a su vez, permite otorgar ciertas inferencias sobre su sistema ontológico, basado en una estética de seres metafóricos e híbridos en contraposición a figuraciones naturalistas, en las cuales resalta el ícono de la serpiente. Formas similares de representación artística, también se encuentran en sociedades amazónicas ecuatorianas del presente; por lo que, una perspectiva etnoarqueológica puede otorgar ciertas pautas interpretativas para una re-significación de estas figuraciones pictóricas intrínsecas a la fase Napo.

Estéticas da transformação: iconografia e estilo da cerâmica polícroma da Amazônia

“…Por fim, e voltando à contextualização da cerâmica Polícroma, podemos dizer que o ponto final do que foi considerada a "expansão" desse estilo estaria nas regiões de selva A continuidade das pesquisas envolvendo conjuntos da fase Napo tem se dado, principalmente, no âmbito da arqueologia empresarial equatoriana, mas ainda faltam estudos sistemáticos mais aprofundados que relacionem estes contextos com os dados disponíveis para a Amazônia brasileira (Viteri 2019(Viteri , 2020; Arroyo-Kalin e Rivas Panduro 11 O termo Horizonte foi aplicado à arqueologia amazônica primeiramente por Betty Meggers em 1961, definindo conjuntos cerâmicos com ampla distribuição espacial. Já na década de 1970 os Horizontes amazônicos passaram a ser considerados como Tradições, dada a sua persistência temporal (Barreto, Lima e Betancourt 2016: 590-591).…”

“…Também a relação (não muito bem compreendida) com povos Pano teria deixado marcas significativas no estilo de ambos os grupos, notadas atualmente na cerâmica polícroma e antropomorfa dos grupos Shipibo-Conibo (Lathrap 1970;DeBoer 1990DeBoer , 1991Roe 1980). A iconografia Napo tem sido atualmente estudada pela pesquisadora Tamia Viteri (2019Viteri ( , 2020, sobretudo no que diz respeito às urnas funerárias cerâmicas atribuídas a esta fase. Tendo em vista os dados apresentados, e considerando os diferentes contextos relacionados à cerâmica polícroma, gostaríamos então de pontuar que compreendemos estes conjuntos materiais como indícios de amplas redes de interação que pendulam entre momentos de estabilidade e conflito, e que apontam para a incorporação de uma estética específica por diferentes grupos, em diferentes regiões.…”

“…Atualmente, os estudos iconográficos na Arqueologia Amazônica têm assumido esse corpus teórico, produzindo uma série de pesquisas sobre artefatos já bem conhecidos arqueologicamente como as cerâmicas Marajoara, Santarém, Konduri e Polícroma, e produzindo novas reflexões a respeito dos potenciais interpretativos destes artefatos e como isso pode revelar aspectos dos sistemas sociais, políticos e cosmológicos entre as sociedades do passado (Oliveira 2016a(Oliveira , 2016b(Oliveira , 2020Nobre 2017Nobre , 2020Viteri 2019Viteri , 2020Alves 2020; Amaral Lima, Moraes e Ramos de Sá, 2020).…”