Práticas Integrativas e Complementares na atuação dos enfermeiros da Atenção Primária à Saúde

Abstract

Resumo Objetivo analisar o conhecimento e o uso das Práticas Integrativas e Complementares (PIC) na atuação dos enfermeiros da Atenção Primária à Saúde (APS). Método estudo transversal realizado em 85 Unidades Básicas de Saúde de Curitiba-PR em 2021. A amostra foi de 195 enfermeiros recrutados pela técnica Snowball. Os dados foram coletados por um instrumento eletrônico estruturado contendo 20 afirmativas com respostas tipo Likert e analisados por métodos estatísticos descritivos. Resultados 43(22,1%) dos participantes utilizam PIC na assistência, sendo que 31(15,9%) referiram ter formação em alguma modalidade. Identificou-se a utilização de 17 modalidades de PIC, sendo 33(47,8%) em auriculoterapia e sete (10,1%) em reiki. O ranking médio do item sobre o conhecimento teórico dos participantes sobre o tema foi >3,89, demonstrando concordância às afirmativas. Sobre as vivências dos participantes em relação às PIC, verificou-se o reconhecimento dessas práticas pelos enfermeiros. Conclusão o estudo contribui para a caracterização da atuação dos enfermeiros na APS, a partir das PIC. Os achados servem de subsídio para os profissionais e os gestores identificarem as lacunas no conhecimento, na atuação, bem como no gerenciamento dos serviços de saúde da APS, com o intuito de fortalecer a autonomia profissional daqueles que se utilizam dessas práticas na assistência.

Práticas Integrativas e Complementares na Promoção da Saúde: Uma revisão narrativa

“…De acordo com os estudos os enfermeiros s apresentam como profissionais que mais buscam se especializar para ofertar as PICS, pois compreendem a importância da criação dos vínculos terapêuticos com os usuários. Bem como, possibilita a maior adesão dos usuários aos tratamentos, uma vez que reconhecem a história da comunidade e valorizam a sua cultura (Mildemberg et al, 2023).…”

“…De modo que, os dados do Ministério da Saúde comprovam o aumento da auriculoterapia, de 40.818 para 423.774, em 2019, evidenciando a utilização da auriculoterapia na assistência de Enfermagem por ter baixo custo e alta eficácia. Além de não causar efeitos colaterais, e ser de fácil aplicação por enfermeiros capacitados, podendo ser realizada nas visitas domiciliares (Brasil, 2020;Mildemberg et al, 2023).…”

“…Nesse sentido, resulta em um número insuficiente de profissionais capacitados, somado a falta e apoio dos gestores, bem como nos espaços inadequados para realização desse recurso terapêutico. Acresce-se ainda, a observação que durante a formação acadêmica não é discutido acerca dessa temática, deixando uma fragilidade na atuação desses profissionais (Mildemberg et al, 2023).…”

“…É sabido que o desconhecimento da PNPICS contribui para não entenderem essa oferta como um direito e a dificuldade de associação entre as PIC e o modelo curativo, ocasionando pouco incentivo à utilização das práticas. Dessa forma, ainda corrobora com um conhecimento ineficaz implicando na impossibilidade de indicá-las ou aplicá-las nos serviços de saúde (Mildemberg et al, 2023;Savaris et al, 2019).…”

Terapias Complementares No Climatério: Uma Revisão Integrativa

“…Todas elas contribuem e auxiliam no tratamento de diversas doenças, valorizando a promoção do cuidado humano e estimulando um afastamento da desmedicalização e ampliando a vida para além do cuidado hospitalocêntrico e biomédico. Inúmeros estudos já buscam avaliar PICS específicas e sua efetividade com resultados positivos e promissores(MILDEMBERG et al, 2023).Muito têm se debatido acerca do uso dessas terapias na Assistência à Mulher no período do Climatério que abrange mudanças biológicas no sistema fisiológico da mulher devido a Falência Ovariana de Estrogênio acarretando em diminuição da qualidade de vida e dificuldade de tratamento e adaptação. Sintomas como secura vaginal, estresse e ATUALIDADES SOBRE A SAÚDE 152 depressão, problemas no sono, fogachos e ondas de calor fazem as mulheres buscarem terapias alternativas.…”