Análise espacial da mortalidade fetal por sífilis congênita no Município do Recife-PE-Brasil entre 2007 e 2016

Abstract

Resumo Objetivo analisar a distribuição espacial da mortalidade fetal por sífilis congênita entre os bairros do Município do Recife-PE. Método estudo ecológico, realizado a partir do indicador epidemiológico taxa de mortalidade fetal por sífilis congênita, agregado ao nível dos bairros, em dois quinquênios: 2007 a 2011 e 2012 a 2016. O padrão de autocorrelação espacial foi determinado pelos Índices de Moran Global e Local, com significância estatística inferior a 5% e representado em mapas BoxMap e MoranMap que apontaram as áreas com taxas altas, baixas e em transição epidemiológica e os clusters de maior interesse epidemiológico. Resultados foram notificados 208 óbitos fetais. O Índice Global de Moran evidenciou autocorrelação espacial positiva em grau razoável, no primeiro quinquênio (I = 0,351 e p-valor = 0,01) e, em grau fraco, no segundo quinquênio (I = 0,189 e p-valor = 0,02). Os Distritos Sanitários I e VII obtiveram os maiores percentuais de bairros que formaram o cluster de altas taxas do indicador com 63,3% e 38,4% no primeiro e segundo quinquênios, respectivamente. Conclusões e implicações para a Prática a análise espacial apontou as áreas críticas para ocorrência do indicador, podendo contribuir para o investimento nas áreas prioritárias de prevenção da transmissão vertical da sífilis.

Índices de mortalidade neonatal por sífilis congênita no Nordeste: caracterização do perfil epidemiológico

“…Conhecer os fatores relacionados a esse indicador de mortalidade possibilita auxiliar na orientação de políticas públicas em busca de ações efetivas para reduzir o óbito de neonatos (Ramos et al, 2022).…”

Perfil epidemiológico dos casos de sífilis gestacional e sífilis congênita em Imperatriz-MA

“…A sífilis gestacional (SG), quando não tratada, ou inadequadamente tratada durante a gestação, pode levar à sífilis congênita (SC) (BRASIL, 2015). A SC é uma doença evitável que se configura como uma das principais causas de abortamento, óbito fetal, natimortalidade, baixo peso ao nascer, prematuridade e malformações (RAMOS et al, 2022).…”

Qualidade da assistência pré-natal associada à incidência de sífilis congênita: revisão integrativa

“…Levando em consideração que a sífilis congênita é resultado da transmissão vertical da infecção pela mulher durante a gravidez, um estudo realizado por Soares e Aquino (2021) revelou que a taxa de cobertura pré-natal no Estado da Bahia apresentou um considerável crescimento. Ademais, dentre fatores que contribuíram para a elevação dessa taxa, destacam-se as condições socioeconômicas e organizacionais do espaço em que essas gestantes estão inseridas (Ramos et al, 2022).…”