Introdução: O vírus da COVID-19 possui elevada transmissibilidade, o que resultou em um cenário pandêmico. Dentro desse contexto, a ressuscitação cardiopulmonar é um exemplo de procedimento que foi afetado, visto que envolve contato próximo do paciente com o profissional, o que aumenta o risco de infecção dos envolvidos. Objetivo: analisar e reunir quais foram os impactos da pandemia nas ressuscitações cardiopulmonares. Metodologia: trata-se de revisão integrativa da literatura, orientada pela estratégia PICO que partiu da pergunta clínica: “Como a pandemia da COVID-19 impactou na ressuscitação cardiopulmonar (RCP)?”. As bases de dados utilizadas foram: Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Scientif Eletronic Library Online (SciELO), National Library of Medicine (PubMed) e Google Scholar. Resultados e discussão: o vírus SARS-CoV-2 possui elevada transmissibilidade, o que resultou na reformulação dos procedimentos para garantir a segurança dos profissionais. Ademais, as paradas cardiorrespiratórias que ocorriam dentro do ambiente hospitalar estiveram relacionadas com maior gravidade dos pacientes, o que gerou piores desfechos de sobrevida. Já as paradas cardíacas fora do hospital foram impactadas pelo atraso no atendimento de urgência e pelo medo de infecção dos expectadores. Conclusão: a pandemia do COVID-19 impactou de diversas maneiras as ressuscitações cardiopulmonares e os desfechos dessa interação não foram positivos. Dessa forma, percebeu-se que a instrução dos profissionais e da população em geral foi de extrema importância para que melhores escolhas fossem tomadas. Com isso, conhecer os impactos da pandemia é importante para lidar melhor com a questão em foco e para servir de exemplo para novos agravos.